O fim do ano se aproxima...
Figuras do presépio
Menino Jesus, Maria, S. José, Anjo Gabriel, os reis magos: Baltazar, Belchior e Gaspar; a vaca, o burro e a ovelhinha.
Ontem (26-12-2013) pasmei a olhar uma montra de uma loja da nossa mui nobre e leal cidade de Angra do Heroísmo. O que vi?
As figuras tradicionais do presépio de Belém, em formato avantajado deslumbrante. Nem vasculhei o custo de tal série figurativa mas a ver por outras que a ladeavam e também animavam o olhar dos transeuntes, seria um valor impensável neste momento.
Sinceramente é de admirar profundamente estas figuras que de tão bem executadas, tão lindas, atraem a vontade de as levar para o lar e coloca-las em lugar privilegiado com direito a ser visitado regulamente. Mas como adquirir tal engenho e arte?! Como?! Fico pelo sonho e pelo desejo que são as manchetes do dia-a-dia.
Vou permanecer com esta pena o resto dos dias que me são doados para me entregar a coisas reais e palpáveis… Mas que é uma pena… é mesmo uma pena…
Limpezas e arrumações de fim de ano
Escusado será dizer (porque certamente é hábito de mais pessoas) que ao aproximar-se os últimos dias do ano sou dada a limpezas e arrumações para que nada fique desarrumado de ano para ano. Vejam lá se fica bem uma blusa suja de 2013 para 2014?! Uma toalha espalhada, um pano à revelia, um prato com alguns restos, uma gaveta revirada, um chão com migalhas, etc. Sou assim e tenho essa mania que tento cumprir nesta época para me sentir livre e feliz na abertura da janela a novo ano.
Votos meus
Que todos tenham boas entradas e que se aguentem sempre com quaisquer intempéries normais e as que nos surpreendem.
Há que dar as mãos e continuar com a solidariedade e partilha que nos são peculiares.
Há que conter os luxos e abrir mãos do que gostamos mas não faz falta.
Há que sorrir mesmo que por dentro haja uma sombra negra a provocar a caída de alguma lágrima teimosa.
Há que ser forte mesmo que a fraqueza paire no físico e no mental.
Há que amar… Amar é tão bom: dar e receber um abraço, um beijo, um aperto de mão, um aceno feliz mesmo que alguma dor seja persistente.
Há que aproximar mais dos que nos são queridos e precisam nem que seja do consolo de uma palavra amiga ou de um tempo para ouvir o que nos tem a dizer.
Há que ser tolerantes perante alguma adversidade maior.
Há que espreitar os gráficos da saúde e os remédios para alguma enfermidade permanente ou temporária.
Há que falar sincera e eficazmente com quem temos ao lado para evitar silêncios demasiado duradouros.
E, finalmente, sejam felizes o melhor que puderem. Entre o mal e o bem escolha-se sempre e ajuizadamente o BEM.
BOM ANO 2014 PARA TODOS!
Angra do Heroísmo, 27 de dezembro de 2013.
Rosa Silva (“Azoriana”)