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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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"Sextilhas na Califórnia" - coletânea de José Fonseca de Sousa

22.01.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

Imagem captada por telemóvel

 

Título: Sextilhas na Califórnia
Grande Cantoria com MANUEL DOS SANTOS / FERREIRINHA (FILHO)
(Thornton / Califórnia)
1999

Coletânea produzida em 2014

Autor: José Fonseca de Sousa
Capa: Turiscon Editora

 

É tão bom louvar quem canta
Quer na ilha ou mais além
É de brindar quem levanta
As cantigas de alguém
E com gosto grava tanta
Rima ilhoa p'ra nosso bem.

Começou Ferreirinha-Filho
Seguido de nobre cantador
Dos Altares o seu brilho
De S. Roque o seu tutor
A cantar não fez sarilho
No fim deu o seu valor.

Manuel dos Santos terminou
Abraçando Nossa Senhora
E o colega que cantou
Que é filho do Pai d'outrora
Que dizem o humor fixou
Nascido na Boa-Hora.

José Fonseca de Sousa
Recolheu lindas cantigas
Abraçou a nobre cousa
Oitenta e seis sem intrigas
Por caneta que não repousa
Em dar-nos sextilhas amigas.

Rosa Silva ("Azoriana")

Um olhinho de sol

22.01.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

O dia amanheceu simpático, colorindo de dourado a ilha e quem por ela circula rumo à labuta diária, seja estudantil ou para dar asas ao trabalho que lhe ocupa as horas alargadas.

O sol parece feliz como que a dar-nos a esperança de vida, a vontade de aguentar o resto da manhã e até chegar os confins da tarde. Oxalá que a lua nos seja também agradável.

“Um olhinho de sol” podia ser o título de algo criativo, alegre e prazeroso. O sol é, e sempre será, o bálsamo dos olhares e do ser, o mesmo que dizer, é a vida em melodia, é a cor que nos brilha entre espaços, ora tingidos de negrume, ora num clarão espertino.

Como será a cantiga com o verso metrificado composto de “Mais um olhinho de sol” veio animar minha alma, veio despertar meu lençol, onde adormeci com calma. “Mais um olhinho de sol” trouxe à ilha esperança, para acrescentar ao rol, um cenário de pujança. “Mais um olhinho de sol” e não precisa mais nada…

O resto é música e música da boa. Imagino-a criada por quem deu vida a “uma alma de pau” :) E a mais não me atrevo…

Rosa Silva (“Azoriana”)