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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Aos cantadores do Pezinho Joanino

27.06.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

Cantadores do Pezinho das Sanjoaninas 2014. 27 de junho:
À vista (da esquerda para a direita): Tiago Clara, Lénio Parreira, Maria Clara Costa,
José Esteves, Bruno Oliveira
À posteriori: o emigrante Victor Santos e José Eliseu.

 

De caras "ensarilhadas"
Como o Esteves nos diz;
Por dentro abençoadas
Com a rima mais feliz.

Cada olhar tem um mistério
Cada lábio uma palavra
E neste vosso império
A boa rima se lavra.

Cada um veda o sorriso,
Nesta hora e momento,
No átrio do pensamento...

Quando solta o improviso,
É como ave que voa
Leve em verso que apregoa.

Rosa Silva ("Azoriana")

Nada mais (que ornamento natural)

27.06.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

Nada mais é que uma flor
Nada mais do que é preciso
Nada mais que o meu amor
Nas asas do improviso.

Nada mais que dupla cor
Nos varais feitos de siso
Nada mais que o Pastor
Do jardim do Paraíso.

E pra contudo ser nada
Numa cantiga rimada
Com o tom da natureza...

É um nada já com tudo
Do verso, que sem estudo,
Em quase nada vê beleza.

Rosa Silva ("Azoriana")

Muros de Angra joanina

27.06.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

Vejo lágrimas pendentes
Que tomam a cor lilás
Que fazem lembrar as gentes
Que não voltaram para trás.
**
Vejo abertas sementes
De beleza eficaz
Mesmo que sejam cadentes
Só de olhar trazem a paz.
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Ó que pétalas divinas
Trazem as Sanjoaninas
Aos muros da tradição.
**
Ó que saudades eternas
De quem as achava ternas
Cores santas por S. João.
**
Rosa Silva ("Azoriana")

O mote joanino

27.06.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

Caneta ao baleeiro
Da montanha majestosa
Caderno onde o ponteiro
Aponta quadras da Rosa.

Caneta de marinheiro
Que do mar fez sua prosa,
Caderno que é o primeiro
A beber rima amistosa.

Quando um dia eu me for
Podes ver todo esse ninho
Com as notas de carinho...

Até lá deixa-o estar
Na minha mente a voar
Construindo o meu caminho.

Rosa Silva ("Azoriana")