Luís Carlos (Luca)
2014/06/25
Com amor eu te criei
Como prima fortaleza
Quando hoje te visitei
No Museu, da grã riqueza
Uma lágrima brotei
No silêncio da realeza.
Sentada num cadeirão
Com meus ares de espanto
Vendo a ilha da Região
Que num sismo sofreu tanto
Nas raízes do teu chão
Que hoje parece santo.
De um sismo renasci
Onde tiveste o berço-sorte
Olhando agora por ti
E plas contas do teu norte
Trabalha bem e faz aqui
O melhor e o mais forte.
Tua mãe, Rosa Silva, com a alcunha "Azoriana" (o "z" é uma letra internacional, enquanto que o "ç" pode surgir como um símbolo).
A ilha Terceira sobrevive à custa de tantas e tantas obras e festas que envolvem a população interna e externa. É nesta sorte que vivemos e sem ela tudo perdemos. Nunca percas o teu chão natural, o teu valor humano, o teu regalo de ser e estar na ilha mais festiva do arquipélago.
Somos o que somos onde quer que o olhar poisa.
Esta nota foi criada posteriormente à dedicatória e tem a data do dia de S. Pedro, a freguesia citadina onde acertámos passo e pousio - 29 de junho de 2014.