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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Cultura açoriana: cantador e escritor

28.08.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

Lupércio Albergaria
E José Borges Martins
Partiram no mesmo dia *
Mas seus dons não terão fins.

A cultura açoriana
Louva assim dois exemplares
Ambos na mesma semana
Deixam penas populares.

O nascer não é ruim
Sabemos a hora certa;
A morte é mesmo assim
No dia ninguém acerta.

Agora o que é preciso
Povo da nossa Região
É louvar o improviso
E quem lhe fez difusão.

Borges Martins deixa um legado,
Escritos de bom saber,
Que deve ser estimado
E mais urge conhecer.

Que as suas almas estejam
Felizes neste momento,
E estas minhas quadras sejam
Flores do meu sentimento.

Rosa Silva ("Azoriana")

* 25 de agosto de 2014

 

 

 

Lupércio Albergaria
(cantador micaelense)

 

 


A morte é tão traiçoeira
Que devora num repente
Não importa a maneira
E toca a toda a gente.

 

A dor deixa na partida
Daqueles que queremos bem
E levamos uma vida
Sem saber quando ela vem.


Lupércio Albergaria
Partiu na densa estrada
Deixa triste a Cantoria
E o verso na desgarrada.


Elevemos sua alma
Que descanse eternamente
Que seja lírio ou palma
O meu verso repetente.

J. H. Borges Martins
(escritor terceirense)

 

Cordial, bom escritor,
Fiel ao improvisador
Também a morte o levou.
Partiu, deixou legado
Merece ser estudado
Pelos livros que editou.

Tive um dia na presença
Percebi quanto imensa
Era sua dedicação
Aos livros e à escritura
À açoriana cultura
Que amou de coração.

Foi para Deus, estará bem,
Um sorriso sei que tem
Por ser pessoa querida;
Que os anjos cantem no céu
Louvores a este ilhéu
Que mantém viva a vida.

À família o sentimento
Pêsames dou no momento
Porque sei o que é perder
O sorriso de quem parte
E o valor da sua arte
Enquanto pode escrever.

 

 

 

Sopro de vida

28.08.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

Quem me dera puder ter
Tudo aquilo que não tenho;
Em vez disso gosto de ser
O que faço no que desenho.

 

Porque em tudo que se diz
Falha sempre algo escrito;
Quem defende a raiz
Não se lê no que foi dito.

 

Nas palavras vejo ondas
Em marés de sentimentos,
No prazer de algumas rondas.

 

Na escrita vejo as cores
Que alegram tantos momentos
De vivência nos Açores.

 

Rosa Silva ("Azoriana")