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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Lar açoriano

13.11.14 | Rosa Silva ("Azoriana")

Longe vão os tempos, ou melhor, perto vêm as palavras que se diziam que “grão a grão enche a galinha o papo” para vos dar a conhecer a minha estranheza na avalanche de recintos e/ou lojas ao cuidado dos “novos” residentes de outra raça que não a portuguesa legítima, ou ainda, da açorianidade. Sim, porque somos viventes das ilhas dos Açores com tudo o que temos de melhor e soberano, ao longo de uma eternidade de sonhos e realidades. Mas, voltando aos entrementes, estava a escrever que achava estranho a ocupação por parte de gentes provenientes de outros lugares longínquos… os conhecidos chineses… Sim, conhecidos porque a cada passo, ou melhor, a cada rua citadina (ou quase) é notória a marca “made in China” e ficamos de olhos esbugalhados perante a imensidão de artigos postos à disposição das bolsas açorianas e das de quem passeia pela nossa sempre nobre e leal cidade.

Portanto, já não me faz maior estranheza a abertura de nova loja, aqui ou acolá, porque já me habituei ao proliferar desta nova aquisição. Se dá lucro, ou não, isso já não me diz respeito. Apenas chamo a atenção aos nossos ilustres residentes que observem o modo de trabalho dos novos residentes e apreciem a multiplicação do mercado chinês. Trabalham de sol-a-sol e o descanso não se fez para este povo que, digo eu, talvez já se tenha apercebido que também de festas e touradas, arraiais e comensais vivemos bem e damos fruto que baste (q.b.). Pena é que a conversão do escudo a euro tenha feito ruir tanta da alegria que se tinha e os rendimentos tenham caído em flecha pelas ruas da amargura.

Não vou adiantar mais texto sobre assuntos que nem têm retorno ou abono maior, exceto para quem dá duro para vender o produto que, mesmo que seja de uso curto, tem ganho e angariado território bastante. Pena que não sejamos nós os gloriosos mas sim meros perdedores de terreno e nobreza. Enfim, venha quem vier, que seja por bem e para bem da ilha, da Região e da Pátria!

Entretanto deixo um ar de minha escrita rimada que tem um pouco (ou não) a ver com o estado das coisas de ilhéu e com o gosto de ser ilhoa colada às tradições terceirenses/açorianas (aZorianas).

 

Açoriana com Z