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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Canto à Tribuna Portuguesa

31.01.15 | Rosa Silva ("Azoriana")

Tribuna

Canto à Tribuna Portuguesa
[De José Ávila]

Tem o palco da Tribuna
Engenho de escritores
Encimado pelas flores
Que ao bem sempre nos una.

Não tem falha nem lacuna
Das letras faz seus amores
Numa tela lindas cores
Da diáspora a fortuna.

E eu faço o que posso
Divulgando o que é nosso
Dando asas à cortesia.

A Tribuna Portuguesa
É um palco de beleza
Que dá palma à poesia!

Rosa Silva ("Azoriana")

Saudade...

31.01.15 | Rosa Silva ("Azoriana")

Maria, pais, Alexandrina

"O que fica de quem vai?" Ouvi a pergunta de Daniel Oliveira a Daniela Mercury, em Alta Definição, de 31/01/2015.

Eu respondo:

Fica a lembrança combinada com a saudade de quem se amou.

E aí dou comigo a pensar... Ai saudade que me matas em vida...

 

Saudade em vida mata
É um nó que não desata
E numa tristeza lança
Tenho saudades da filha
Que é minha maravilha
Um desejo de criança.

Saudade de outras eras
Quando as minhas primaveras
Eram vaivéns de atalho
Da infância quando eu ia
Na hora de qualquer dia
À visita que agora falho.

As "titias" que já não estão
Residem no coração
Alexandrina e a Maria
Aprendi que a saudade
Se constrói da amizade
Ao lado de quem nos cria.

Tive meu pai, minha mãe,
Que às filhas queriam bem
Foram meu berço sagrado;
E mesmo na outra banda,
Vizinhas da minha varanda,
Tive outro berço lembrado.

Rosa Silva ("Azoriana")