Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
Que este seja considerado um sinal do amor de Matilde Rosa Cota Correia à Serreta, à Senhora dos Milagres, à família e, sobretudo, às filhas Rosa Maria Correia da Silva e Humberta Maria Correia da Silva.
PARTE I 1 Benzo-me p’ra começar A ladainha dos versos; Ao Sacrário vou rezar P’ra que eles sejam diversos. 2 Pensando, na minha cama, Já o sol ia bem alto, Com um sonho pela rama, À Serreta dei um salto. 3 E com o livro na mão Do bom Pedro de Merelim Deixei-me ir na descrição Desde o começo ao fim.
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”Um sorriso do Bom Deus Alegrou torva paisagem” Estes não são ditos meus Mas senti-os na passagem.
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Vivi lá minha infância E também a juventude, Garanto que a distância Traz saudades amiúde.
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Pese embora os nevoeiros Que assombram a freguesia ’Inda se veem terreiros Na melhor parte do dia.
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E ao som das badaladas Que reuniam as gentes Muitas palmas foram dadas Nas festas sempre presentes.
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Paredes, de pedra solta, Deram lugar ao cimento Nas casas ali à volta Há o capricho do momento.
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Na fé e prosperidade Assentou esta freguesia; Era eu de tenra idade Tive uma grande alegria.
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George Pompidou passou Numa grande caravana A Estalagem o hospedou Na triunfante semana.
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Neste lugar pitoresco Propício à solidão Tranquilo e muito fresco Fez da lenda devoção:
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Um padre de muita idade Fez na Canada das Vinhas Nascer a solenidade Por entre ervas daninhas.
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Refugiou-se com a Imagem Da Virgem Nossa Senhora; Prestou sua vassalagem Pelo milagre d’outrora.
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Ao século dezasseis Remonta tosca ermida Mas com a força dos fiéis Sua Igreja foi erguida.
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Mas foi p’ras Doze Ribeiras Que a Senhora foi levada Sem padre e sem maneiras Da capelinha foi retirada.
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Foi na zona do Queimado Bem pertinho do Farol Que aquele ser exilado Via a Virgem e o sol.
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Naquele santo esconderijo Onde a Virgem se aninhou Trouxe a fé e o regozijo A quem dela mais se abeirou.
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E nas margens da ternura E nas flores de Maria Paraíso de verdura Fez surgir a romaria.
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Desde então idolatrada Como Nobre Padroeira Na Serreta deu entrada Vai além da ilha inteira.
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São Jorge era o Orago Da Igreja que a resguardou Para tantos o afago E a quem votos lhe prestou.
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”Irmandade dos Escravos” Foi assim reconhecida Nos seus votos foram bravos A promessa foi cumprida.
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Padre Silva Figueiredo Livro da Irmandade lavrou, Do voto não fez segredo E tudo mais se registou.
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De Curato a Freguesia No reinado de D. Luís A Igreja se concluía Com D. Carlos mais feliz.
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Luís quem governava Os destinos da Nação Na Serreta se cantava Uma grata oração:
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”Oh Glória da nossa terra Que tens salvado mil vezes Enquanto houver portugueses Tu serás a salvação”.
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E no último reinado Entra o rei D. Manuel Dom Carlos assassinado Finda assim o seu papel.
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Doze anos a construir O Templo alicerçado Para em Agosto abrir Ao culto abençoado.
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Das esmolas decorrentes E das preces atendidas A matriz do povo crente Vê suas pedras benzidas.
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De Angra vinham romeiros Para a “Sintra terceirense” Com amigos hospitaleiros Na estadia serretense.
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Continuavam amigos, Por muitas e boas festas E desde os tempos antigos Há amizades como estas.
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Um centro de veraneio, Que acolhia os Angrenses, Cediam-lhes, com asseio, As casas e seus pertences.
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Imenso bouquet de flores Tinge o Pico da Serreta Lindo jardim de amores Num cenário vedeta.
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Numa moldura de graça Aquelas flores humanas Que veem toiros na praça Ao tom das festas profanas.
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Variedade de tons Num quadro surpreendente A natureza tem dons Que cativa toda a gente.
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Século e meio já fez, A subida a freguesia Logo no primeiro mês Do Curato então saía.
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Mais antiga do torrão É também a Filarmónica Que enfeita a Procissão Numa alegria histórica.
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Igreja em Centenário Agosto – dois mil e sete - Subiu a Santuário Muito mais se lhe promete.
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Ó nossa Mãe tão querida Rainha de Portugal Amar-Te-ei toda a vida E Teu Filho por igual.
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Sua porta sempre aberta, Para o povo peregrino; Sua Graça nos desperta, O amor pelo Divino.
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Na moldura deste verso Mudo agora de assento Bendita Mãe do Universo Vou seguir noutro momento.
PARTE II
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No sopé da fina serra Estendida aquém-mar Fica um bom naco de terra O mote deste rimar.
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O teu toque matinal Num oásis de chilreios É um dom celestial Que alegra os nossos meios.
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És a doce freguesia Do folar e da rosquilha Pão alvo na flor do dia Que chama o resto da ilha.
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Princesa do noroeste Sonhando com a cidade Belo berço que me deste P’ra cantar com mais saudade.
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Serreta tão pequenina E de encantos tamanhos Em cada ponto ou colina O fulgor dos teus desenhos.
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Em frente à Casa maior Que nada fará ruir Faço vénias ao Senhor P’ro meu canto descobrir.
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Santuário da Serreta, Onde brilha a Padroeira, Em Setembro na praceta Brilha de outra maneira.
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É na sua Procissão Pelos arcos coroada, Que se cumpre a missão Para que foi destinada.
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Destinada para amar E também p’ra ser amada, Quando volta ao Altar É, por todos, aclamada.
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Pelo caminho que passa Abençoa todo o Povo Quando dá a volta à praça (*) Seu rosto brilha de novo.
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(*) A praça daquele Pico Que dá feriado à ilha Um postal que lhe dedico Colorida maravilha.
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Um sorriso p’ra ex-Escola Outro p’ra Sociedade E p’ra outra portinhola Casa do Povo e Trindade.
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Em Outubro, Escola fecha, E vão p’ras Doze Ribeiras, Ainda há quem se queixa, E dá-lhe negras bandeiras.
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O luto do coração É o que mais ali se sente Fecha-se mais um portão Cada vez falta mais gente.
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Trindade é na Despensa P’ro pão, vinho ou Bazar: Espírito Santo a crença Que bendiz este lugar.
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A Junta de Freguesia De Bandeiras enfeitada Mérito e honra no dia, Da casa muito estimada.
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Mas eu tenho cá p’ra mim Que depois do belo Império Lança sorrisos sem fim Ao mar e ao cemitério.
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Cemitério centenário Já tem Casa Mortuária Dois mil e treze, o cenário Entra na rota diária.
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E p’ra jamais esquecer A estreia desse “salão”, Logo uma flor viu morrer Tanto se chorou então. 60
Quase dois meses se contavam, Pela porta ter aberto Tantas lágrimas brotavam Pela vizinha de tão perto. 61
Mas quem na terra faz bem A morte não tira nada Foi p’ra junto da sua Mãe Pois na terra somos nada.
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Agora eu vou voltar A sorrir para Maria Enquanto puder rimar Rimarei pelo seu dia.
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O Sorriso de Maria Encanta qualquer paisagem E nas lágrimas do dia Emoção e homenagem.
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E na senda da lembrança Faz-se outra caminhada Recordando a Briança E cantadores na estrada.
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José Fagundes “Palhito” Por ser de casta pequena Na percussão favorito E na rima que lhe acena.
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Presente na cantoria Do Pezinho, mais o Simões, Na Briança que seguia O ritmo das procissões.
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À frente, vão enfeitados Os bezerros das promessas Atrás muito animados Os cantadores sem pressas.
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O Simões do Porto Judeu, Dá um ar da sua graça Esse dom que Deus lhe deu Está na rima que abraça.
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Um espírito que impera Junto à maior divindade A seguir à primavera Vem a flor de caridade.
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É assim que eu te vejo, Freguesia dos meus avós, Agora nasce o desejo De selar os nossos nós.
71
Com nossa Banda tocando Melodias de outrora A natureza vibrando Com gente que vem de fora.
72
Que passam pelo caminho Não importa o transporte Doze Ribeiras e Raminho Ladeiam a nossa sorte.
73
Da Fajã até à Mata E na Ponta do Farol Verde e azul só desata Se a nuvem cobre o sol.
74
É na Ponta do Queimado Que se ergue o tal Farol Deixa o mar iluminado Na despedida do sol.
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Lugar bom para pescar Muito alto nestas bandas Mas também pode matar, Porque ali não te comandas.
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De resto é o paraíso Que reina em terra e mar É de perder o juízo Tanto, tanto recordar:
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Fontenário da Mata ”O Velho” junto da Igreja De outras bicas ando à cata E mais chafarizes eu veja.
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Do Alves como lhe chamam Mais um da praça de touros Do Gaiteiro e Negrão vinham As águas dignas de louros.
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Terreiro e nos Biscoitos Vala, Canada das Lapas, Chafarizes eram oito, E outras torneiras captas.
80
Fonte na fenda de lava - Dizem de água azeda - À beira-mar se quedava E perigosa se queda.
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No mirante a Estalagem, Lá no alto a Lagoínha E p’ra quem vem de passagem O Altar da Mãe Rainha.
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E n’“Aldeia dos Macacos”, Onde em julho há tourada, Se alguém fica em cacos É pela festa animada.
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Gente amiga e ordeira Que guardo no coração, Um Cantinho da Terceira Que merece esta ovação.
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Importa ainda cantar O povo da freguesia Quem foi e quem quis ficar No rasgo de cada dia.
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A Serreta me desperta Um sorriso de ouro fino A saudade quando aperta, Solto o verso peregrino.
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Minha mãe quando me inspira Sinto o amor da Serreta P’la fé na Mãe não me admira Que esse amor não derreta.
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Dos Milagres conhecida Sem pecado original Louvo-A, ó Mãe querida, Por todo este ideal.
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E quando por lá passares Podes tirar o teu chapéu Brilham foguetes p’los ares A honrar a Mãe do Céu.
89
Na verdade deste verso Fecho agora o assunto Bendita Mãe do Universo Agradeço este conjunto.
PARTE III
90
Para quem vai à Serreta Da frescura não desata E onde quer que se meta Acaba sempre na Mata.
91
À Mata vou de passeio De encontro à natureza O verde reveste o meio O azul dá-lhe pureza.
92
É centro de veraneio P’rós de cá e os d’além De certeza tal passeio Nunca faz mal a alguém.
93
Tanta gente ali passou E levou-a na lembrança E nos versos me inspirou As raízes de criança.
94
O antigo fontenário Não escapa aos olhares Quando viras ao contrário Tens o Raminho e Altares.
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À frente casa de abrigo Noutro tempo importante Ao lado teto amigo, P’ro momento repousante.
96
Baloiços e escorregas P’ra gosto da pequenada Ao prazer tu não te negas Duma boa petiscada.
97
Coroadas de chilreios, As folhas desta pureza, Os sentidos ficam cheios De cantares e da beleza.
98
Na ilha é um tesouro O Farol lá bem na Ponta Com vista do Miradouro Que da terra ao mar aponta.
99
No nicho Nossa Senhora Que protege o caminhante Outra veio noutra hora Trazida p’lo viajante.
100
Tosca Capela na Canada Perto da rocha e do mar Para as Doze foi levada Para melhor se aclamar.
101
Duas ermidas e Igreja Abaixo da atual, São Jorge bem lhe deseja Nas Doze, foi ideal.
102
Mas o sonho da Rainha Nossa Mãe e Santa Virgem Nesta tese que é minha É voltar sempre à origem.
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Façam vénias à Senhora, Quando forem ao Raminho Presente a qualquer hora Nesse nicho do caminho.
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Um adeus ao povo amigo Que ama a Cantoria É um cantar já antigo Mas que tem sempre valia.
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Quem dera que o Pavilhão Da pequena freguesia Fizessem folia então Com cantares da alegria.
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Cada cantador convidado Com vontade, sem vaidade, Como quando foi lançado “Serreta na intimidade”
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Um livro que é primogénito Na escrita de rima sã Ficou sendo benemérito Da Estrela da manhã.
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Luís Bretão apresentou, Luís Nunes fez brilharete, Liduino Borba muito ajudou No içar deste foguete.
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Um foguete de cultura, Como tantos já tem dado; Fagundes Duarte a ternura No Prefácio doado.
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Escrita de Victor Rui Dores Veio da ilha do Faial P’ra Terceira dos Açores Ter no livro bom final.
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A Serreta ainda merece Tudo isto e muito mais Dela a gente não esquece Basta olhar os postais.
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Desde o mar até à serra Há uma valsa de cores Para embelezar a terra E livrá-la de mais dores.
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Tanta gente que visita A freguesia milagrosa Sobretudo quem acredita Na Santinha tão formosa.
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Se a olhares de lado Conforme o teu parecer, Verás um choro quebrado Noutro alegria de te ver.
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E nas flores de Maria Que também servem a Coroa Há a alva alegria Do perdão que nos ressoa.
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Duas do Espírito Santo São Coroas com tradição, Uma dá ouro ao canto Outra canta a devoção.
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Quem já partiu me dizia Que elas tinham sua zona P’ra cada lado da freguesia Cada uma tinha “dona”.
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Isso hoje não se opera Julgo eu foi esquecido; Interessa é quem a espera Tenha pelouro merecido.
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As inocentes crianças Merecem ser coroadas Com graça e esperanças De alvura enfeitadas.
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Ó Serreta és tão bonita Inspiras o meu cantar Neste abraço, acredita, Meu amor te quero dar!
PARTE IV
Serreta, estrelinha
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A Serreta é marcante Para todo o caminhante Que por lá passou ou passa. Fica na recordação A boa aceitação Da Virgem Cheia de Graça.
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Dr. Francisco Oliveira Das Fontinhas, da Terceira, Registou prosa poética Logo a seguir ao primeiro Dia do mês de Janeiro Ano dois mil, com ética.
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Seguiu com olhar atento, Todo o bom envolvimento Que rege uma romaria; Desde os tempos mais antigos Faziam-se grandes amigos No rumo à freguesia.
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Era tamanha a alegria Que ali se aprendia Deixando uma saudade; Era doce a juventude Que repleta de virtude Plantava sua amizade.
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As carroças noutra altura, Numa viagem segura, Ornavam o ar de festa; De cantigas enfeitadas, Tingidas pelas toadas, Que um sorriso apresta.
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Meu Deus, como é bom lembrar, Os poderes daquele Altar, Que atrai um mar de gente; Romeiros da alvorada Faziam a caminhada Da promessa repetente.
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Tomavam a refeição Num ponto de eleição Para forças recuperar: São Carlos foi a primeira Que o Dr. Oliveira Resolveu retemperar.
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Outrora os viajantes Na coragem dos semblantes, Tinham pontos de paragem: Era a massa sovada Vinho e festa animada Que sortia a viagem.
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O pico e sua praça Que perfuma quem lá passa, É centro de atenções; Lembrava lápis de cores Nos verdes ramos pintores D'alegres recordações.
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O povo de toda a ilha Que a romagem partilha Nunca mais dela olvida Se junta a devoção E ventila a oração Tem ali santa guarida.
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Sábado da Tradição, Domingo da Procissão Ao crente a alma inflama; O sorriso da Senhora Já vem dos tempos d'outrora E para quem muito a ama.
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Dos Milagres, a Rainha Da Serreta, do «estrelinha» Que na encosta da serra Faz o ninho florestal E atrai mais pessoal À beleza que encerra.
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Há quem ainda não viu Esse pássaro sadio Pelos ares da natureza; É pequeno nesse maciço De verdura ao serviço Desse padrão de beleza.
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Terreiro do Azevinhal, Pico do Negrão central E o Pico da Lagoínha, São terceto deslumbrante Para qualquer visitante Cuja volta se adivinha.
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Julgo que o Cedro do Mato, Fica bem neste retrato, De verde a perder de vista; Fetos, Tamujo e Louro, Folhado, Negrito são ouro, Numa capa de revista.
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Quem nos conta tudo isto, Merece de Jesus Cristo, Cristalina recompensa; Nasci lá e nunca fui Ao altar que em campo flui Numa verdura imensa.
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Sonho com a Lagoínha Num dia de manhãzinha Com a aurora a crescer; O trilho sendo rupestre, Íngreme encosta terrestre, Gostava de conhecer.
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Urge guardar pensamento, Que dedico ao povo atento À lendária ravina: Tromba-d’água a cavou E seus pés a Mãe lavou Na contemplação divina.
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A água além ficou E também não transbordou Embelezando o local: O «estrelinha» é residente Que ali vive contente Cantando seu ideal.
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Dr. Francisco Oliveira Se estiver na Terceira E voltar àquele encanto... Pergunte então por mim Para que no seu jardim Preserve as rimas que canto.
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Canto à Virgem Maria, Que a seguir ao seu dia Tem brava Segunda-feira; Ela gosta de Tourada Com a praça adornada Da folga da ilha inteira.
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E nasceu o novo plano, Santuário Mariano, D'Imagem original; É centro de santidade Do emigrante saudade Quando dali natural.
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Serreta, terra de encanto, E dela gostamos tanto, Mesmo antes do que lembro; Todo aquele que é natural Honra o santo portal Na dezena de Setembro.
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Avé, ó Cheia de Graça, Livrai-nos da ameaça E dos perigos mundanos; Abençoa os pecadores Que no auge de suas dores Se rendem aos santos planos.
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Ó Santa Virgem Maria És a Mãe da Romaria, És amparo das nações, És a Mãe do Sacramento, Da Serreta e do talento Que povoa os corações. És rainha imaculada De Jesus, Mãe adorada O Mistério universal És uma flor dos Açores És a fonte de valores Rainha de Portugal.
Rosa Silva ("Azoriana")
Nota: Escrito em diferentes datas mas publicado a 30/05/2015, o dia que faz onze (11) anos da Coroação da minha irmã Humberta Maria Correia da Silva. Que este escrito seja pela alma da nossa mãe que queria uma Briança na Função de 30/05/2004, quando já era falecida (28/10/2003).
Que este seja considerado um sinal do seu amor à Serreta, à Senhora dos Milagres, à família e, sobretudo, às filhas Rosa Maria Correia da Silva e Humberta Maria Correia da Silva.
INSPIRAÇÃO DO DIA
Se és santa minha mãe Seja esta mais uma prova Para quem te queria bem Esta escrita não é nova.
Traz o amor à Serreta, Traz o amor aos ilhéus, Traz amor à terra preta, E um milagre dos céus.
Meus versos são tuas flores Que queres dar a Maria Mãe dos queridos Açores Mãe de tanta Romaria.
Meus versos têm leves cores P'ra se ver com distinção O maior dos teus valores Teu AMOR e DEVOÇÃO.