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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Homenagem a José Manuel "Caracol" tocador de violão regional

16.08.15 | Rosa Silva ("Azoriana")

A minha dedicatória ao grande amigo do Pézinho, Cantoria, Desgarrada, Velhas e, também, do Carnaval Terceirense, participando em Danças e Bailinhos - José Manuel Correia dos Santos "Caracol", a meados de agosto de 2015, porque ele merece por toda a sua paixão ao seu violão e boa atuação.

Porque as homenagens querem-se em vida divulgo a minha dedicatória com biografia, rimas e imagens com oito páginas.

Apreciem e não esqueçam que:


Em vida alegramos o rosto
De alguém em homenagem;
Quando é feita com gosto
Vale o dobro à personagem.

Rosa Silva ("Azoriana")

José Manuel Correia dos Santos, mais conhecido por “Caracol”, nasceu a vinte e oito de dezembro de 1953.

Aos catorze anos de idade começou a aprender música na Recreio dos Artistas, em Angra do Heroísmo, onde tocou trompa durante vários anos.

Aos dezoito anos começou a tocar violão, sendo o único instrumento de corda que toca com gosto e paixão.

Nasceu na freguesia de Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroísmo, da ilha Terceira, dos Açores e tem residência atual na freguesia da Terra-Chã.

Se questionado sobre o número de colegas com quem já tocou é-lhe impossível descriminá-los todos, principalmente no que respeita a Danças ou Bailinhos de Carnaval e Páscoa.

Na parte respeitante ao Pézinho e Cantoria Açoriana, desde criança que convive com improvisadores, porque frequentava, assiduamente, a casa do seu tio Francisco (o Ferreirinha das Bicas), que era irmão do seu pai. Desde essa altura veio a criar uma grande amizade com todos os improvisadores e nos dias de hoje não conhece nenhum improvisador para quem nunca tenha tocado, tanto com os residentes nas nossas ilhas como no estrangeiro.

Já lhe foram prestadas homenagens, tanto no Canadá como na ilha Terceira, por organizações de Danças ou Bailinhos de Carnaval.

Tenho particular felicidade de lhe ter feito uma homenagem com umas quadras que divulguei no meu blogue e, posteriormente, na rede social Facebook. De outras entidades ainda não teve esse contentamento.

Quem lhe dedicou um poema foi o nosso querido poeta, já falecido, Hernâni Candeias, que ficou gravado no coração de ambos, pese embora já não termos a presença do amigo dos cantadores e tocadores, e, sobretudo da poesia: Hernâni Candeias.

A alcunha de José Manuel é curiosa - Caracol. Todos que querem falar dele ou com ele basta chamarem por carinhosa alcunha e responde sempre com prontidão. É uma alcunha que já vem de outra geração e continua a diferenciar a sua presença assídua nas Cantorias, Pezinhos, Desgarradas, Velhas e quaisquer outras atuações em que o seu valor seja apalavrado.

Aproveito a onda para lhe dedicar mais umas quadras de tom sincero e agradecido.

 

Não andas com casa às costas
Mas andas com o violão
E até faço apostas
Que jamais há separação.

A homenagem quer-se em vida
A um grande tocador
Que se entrega sem medida
Ao amigo cantador.

Ele um dia já me disse,
Que eu cantasse sem temor
Que o tom que me seguisse
Era ciência do tocador.

José Manuel Correia dos Santos
Tem afinco ao violão
Já tocou para tantos, tantos,
Que não tem conta então.

Já conheço pelo olhar,
Que indica ao colega,
Parece tudo afinar
E ao cantador se entrega.

Parabéns mais uma vez
A meados de agosto
Pelas vezes que me fez
Sair o tom de meu gosto.

16 de agosto de 2015

Rosa Silva (“Azoriana”)


Homenagem que lhe fiz, por escrito, em 21/06/2011

Não é grande em estatura
Mas é grande tocador
Muito mais que a sua altura
Homem de grande valor
Lado a lado com a cultura
Deste povo triunfador.

José Manuel Caracol,
É deveras conhecido,
Cordas brilham como sol
Do tocador destemido
Que já conta no seu rol
Quase meio século corrido.

Ao lado do Emanuel
E de mais outras violas
Cumpre inteiro o seu papel
Ouvi-lo tu te consolas
Timbre doce como mel
Mas os dedos não esfolas.

Lhe faço minha homenagem
Se alguém ainda não fez
Esta vida é uma passagem
Faz-se bem de quando em vez,
Caracol tua imagem
É de amigo muito cortês.

Rosa Silva ("Azoriana")

Homenagem a José Manuel Caracol.pdf

Claro que muito mais podia acrescentar mas creio, sinceramente, que esta pequena dedicatória o fará também feliz e sorrir dedilhando as cordas da sua paixão. Ele bem podia improvisar uma grande verdade:

Ó querido violão
Que de cedo me acompanhas:
És brio da minha ação,
Dás-me alegrias tamanhas!



São Carlos - Angra do Heroísmo, 16 de agosto de 2015
Dedicatória de Rosa Maria Correia da Silva
("Azoriana")

Lagoínha da Serreta

16.08.15 | Rosa Silva ("Azoriana")

Lagoínha da Serreta

Fonte da imagem: siaram.azores.gov.pt

Eu que sou natural da Serreta nunca tive ocasião para entrar no palco, chamado de Lagoínha, nem sequer abrir os cortinados verdes para espreitar o musical da natureza em toda a sua plenitude, altitude e atitude. Falta-me ver a tal "estrelinha" que dizem ser pássaro raro que povoa o teatro com actos de verde e azul, cores frias num ambiente húmido, fresco e atraente.

Aproximar-me da Lagoínha, digo mais, desse cantinho do céu, como eu lhe costumo chamar, é ainda um dos maiores desejos, pese embora a dificuldade estar patente nos membros inferiores que, no fundo, são o que nos levam ao mirante lindo, à paisagem natural intacta e ao sonho de ouvir as melodias das águas cristalinas abençoadas pela Mãe padroeira, que tudo ama, que tudo protege.

Um dia, quem sabe, alguém me ajuda nesse percurso tão desejado, nem que seja acompanhada por um bordão feito na hora.

Será difícil esse pedido atendido? Só Deus e Nossa Senhora sabem e podem dar o toque a alguém, quer seja residente ou caminhante.

Rosa Silva ("Azoriana")

Terra minha

16.08.15 | Rosa Silva ("Azoriana")

Quando eu for a sepultar
Só a terra vai ser fria
Vou continuar a amar
Quem me deu mais alegria.

A terra vim povoar,
E a terra é que nos cria.
Do mar só pude avistar,
Dele veio meu pai um dia.

Terra e Mar são ascendentes
Porque são os meus parentes
E deles eu não me arredo.

Nessa Terra que era minha
Mora também a <<estrelinha>>
Meu rosário e meu Credo!

Rosa Silva ("Azoriana")

Lagoínha da Serreta