2015/04/09 De passagem ou a paisagem efémera
Quando um projeto toma forma e tem pernas (ou teclas) para andar (ou digitar) achamos que alcançámos uma proeza, que até na altura que começou era pouco vista ou conhecida para a maioria dos iniciantes nas vias tecnológicas que nos colocam ao alcance local, regional, nacional, e, imaginem a maravilha, a rede internacional, que já leva uns bons anos de propagação.
Escrever certos termos “inglesados” hoje em dia não causa tanta estranheza como outrora… SAPO é uma sigla e não o batráquio propriamente dito, mas gosta de se apresentar com a “fisionomia” dele; um atalho tanto pode ser o “shortcut” como uma ruela estreita encurtando distâncias; uma alcunha pode ser “Azoriana” como um “nickname” em alguns sítios navegantes (sem caravelas, barcos ou navios) na Web; um rato tanto pode ser um periférico do computador como um horrível roedor que nos causa a leptospirose se abandonarmos a proteção adequada – as luvas.
Enfim, podia fazer paralelismos o resto das horas mas não me apetece tocar mais na mesma tecla que até uma criança de tenra idade e mesmo antes de iniciar o caminho escolar, já sabe clicar seja lá em que aparelho for ligado à corrente elétrica.
A água e a eletricidade se faltarem num repente imagine-se o caos, o falhanço global, o horror, a morte… Com as tecnologias morre-se ou vive-se “n” vezes; basta estar “Off” ou “On”.
A esta altura já fugiram de ler os meus parágrafos com verdades porque as sabem de cor e estão memorizadas. O que talvez não saibam e também pouco interessará perante os milhões de utilizadores mundiais que abraçam, com alma, coração e dedos, os blogues.
Sim! Os BLOGUES já foram comparados a blocos (imagino de cimento ou de papel) e hoje são tantos que um ou outro completar onze (11) anos de escrita, mais ou menos assídua, ao ritmo da vontade, nem causará grande espanto, nem merecerá qualquer destaque. De destaques está a blogosfera repleta e muito bem.
Destaque merece quem tem de controlar os arquivos no SAPO – Servidor de Apontadores Portugueses, cuja marca e motor de busca foram criados na Universidade de Aveiro, por um conjunto de pessoas que até parece que nos conhecem sem nunca nos terem presenciado face-to-face, isto é, no dia-a-dia real.
E quem tomará conta da debilidade humana perante o sobrenatural tecnológico?! As máquinas está claro, e as gerações futuras suponho eu.
Nem parabéns vou dar-me hoje. É nove de abril do ano de dois mil e quinze (09/04/2015) e daí?! Há onze (11) anos foi criado e ainda é um blogue jovem… A sua autora é que nem por isso… É a “PDI” que comanda agora e sabem bem o significado da sigla… Se não vasculhem que irão encontrar o que se diz da idade mais avançada.
Entretanto, leiam o próximo artigo, por favor, que além de ser mais curto é mais ao meu gosto. Pilares da escrita em rima é o gosto que o SAPO, impulsionado por uma pessoa que me indicou o caminho para chegar aos blogues, me faz chegar até hoje com vontade de dar-lhe substância para que o arquivo fique recheado dos meus melhores agradecimentos pelo zelo, paciência e uns destaques volta e meia.
A AZORIANA ama-vos como se vocês fossem meus familiares e também admira quem, ainda, gosta de me visitar bloguisticamente teclando um comentário. Obrigada!
Rosa Maria Correia da Silva