Maria
Nascente
Verdade
Poente
Saudade
Crescente
Idade
Da gente
Bondade
Jesus
A Luz
Sorria
Pureza
Beleza
MARIA
Rosa Silva ("Azoriana")
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Nascente
Verdade
Poente
Saudade
Crescente
Idade
Da gente
Bondade
Jesus
A Luz
Sorria
Pureza
Beleza
MARIA
Rosa Silva ("Azoriana")
Serreta berço natal
Uma flor junto da serra
Florindo o vale da terra
Da Virgem paroquial.
Serreta flor imortal
Cujo brilho não encerra
Quando vista nos descerra
Todo o amor fraternal.
Se à Serreta trouxeres
Outra flor da emoção
Coloca junto a Maria.
Olha a Mãe como puderes
Cantando uma oração
À flor mais linda do dia.
Rosa Silva ("Azoriana")
Para a Festa
Rodamos o ano depressa,
Depressa se roda um ano;
Tarda o que não começa
E acaba por trazer dano.
Há quem faça uma promessa,
É próprio do ser humano,
Faça uma como essa
Para a festa do profano.
Na promessa há o divino,
No profano há alegria
E da noite nasce o dia.
Ajuda um bom destino
Que por ser terra pequena
Faz louvor de uma dezena.
Rosa Silva ("Azoriana")
10 ANOS DE ELEVAÇÃO A SANTUÁRIO
Maio 2006 / 2016
Festa comemorativa de setembro 2016
... Será que o meu blog merece a pena continuar neste mundo da blogoesfera?! Às vezes dou comigo a matutar que além de ter uma miséria de comentários (adoro comentários construtivos) não sei se alguém me lê com assiduidade mais ou menos conforme a postagem do artigo. Talvez o tema não seja muito apelativo. Rimar, que se tornou o meu forte, pode não interessar a muito boa gente que prefere outro tipo de escrita e pensamentos. A ver pelo que vejo há mais graça na escrita com humor, com gente bem humorada, com gente com letrinhas que levam ao riso. Enfim, estou eu aqui a ouvir o som ritmado do teclado, com todos os dedos nas quadrículas, saltitando e acompanhando o pensamento, em uníssono, e não sei se alguém sequer estará para ver o que o texto transmite, nas entrelinhas:
Sinto falta de retorno aos meus escritos, sinto falta de carinho blogosférico, sinto falta do "meu" querido batráquio SAPO, que de certeza acha que já estou "velha" (doze anos é juventude) para andar aqui a marcar passo para sair um texto sem rima alguma, a ver no que dá.
Talvez nem dê em nada porque falta a rima, que para mim é o pão-meu-de-cada-dia para me fazer sentir radiante e me tirar dos males maiores que a vida real tende a colocar no meu caminho diário.
Beijos e abraços e até à próxima se Deus quiser! É assim que geralmente me despeço após declamar uma das minhas criações inéditas para a Rádio Portugal USA, que já conta com o "Cheirinho da Terceira" há dois anos, aos sábados, cerca das 20:00 dos Açores.
Pelo menos este blogue já serviu para editar um livro, cantar ao desafio (sem grandes despiques porque gosto de paz e tranquilidade), para ir em Pezinhos, para declamar rimando para os amigos emigrantes e para ganhar uma série de amizades novas e que partilham e partilharam comigo tanta coisa, desde livros, CD's, DVD's e outros trabalhos cuja afinação começa pelo toque de teclas de um teclado com vista para um monitor aberto ao mundo que me queira ler.
Acho que a ansiedade e a saudade me deixam neste estado de escrita ao comprido... Estarei carente, ou avizinha-se muito trabalho pela frente?!
Rosa Silva ("Azoriana")
Artista, mestre, joalheiro
Autodidata cem por cento,
Que faz em qualquer momento
Relógios de bom ponteiro.
É ourives pioneiro
Fruto de dom e talento
Que de arte é fermento
Que reluz no mundo inteiro.
Caro amigo, nosso ilhéu,
Que é de tirar o chapéu
Muma vénia tão feliz.
Bendigo o Deus Senhor
Que lhe deu tanto valor
E S. Jorge, de sua raiz.
Rosa Silva ("Azoriana")
Touro raro, meus senhores,
Nesse tom eu nunca vi,
Na Terceira dos Açores
Boa pose faz de si.
Touro branco do ganadero
Gomes, primeiro Eliseu,
Seja bravo e austero
Mostre o ferro que lhe deu.
Há quem ame a tourada
Arraial todo à marrada
Que não faça grande mossa.
A ilha de Jesus Cristo
Gosta de touro bem visto:
Melhor tourada é a nossa!
Rosa Silva ("Azoriana")
* Touro raro que assim que vi inspirou-me um sonetilho.
Numa casa pequenina,
De longos antepassados;
Linda história nos ensina
Sobre terrenos lavrados.
Sobre uvas e vindima,
Sobre castanhas também,
E da fruta que se estima
E fazia muito bem.
Tanto que por lá andei,
Tanta uva a espremer
E gostei de a beber.
Agora nem dela sei,
Mas lembro de lá passar
Numa casa de lagar.
Rosa Silva ("Azoriana")
É linda a minha cidade
Baía que abraça o mar
Encanto de heroicidade
Atlântica de par em par.
É bela mas sem vaidade
Ornamenta cada lugar
Com brio e lealdade
Pra quem a vem visitar.
É sempre hospitaleira
Se ergue do sofrimento
Renova de algum tormento.
Angra da lilás Terceira
Sustenta a paz e o amor
Do patrono Salvador!
Rosa Silva ("Azoriana")
Gravado para Rádio Portugal USA.
Estão os filhos da saudade
P'lo estrangeiro espalhados
Da Região emigrados
Fora da insularidade.
Da ilha tem a metade
Lembram bem dos seus costados
Porque estão sempre ligados
À sua maternidade.
Da tradição tem valores
Que lhes deram os Açores
Num cartaz de maravilha.
Sem o mar à cabeceira
Sem a bruma da Terceira
A saudade é nova ilha.
Rosa Silva ("Azoriana")
Para Euclides Alvares e a "Voz dos Açores", com o Cheirinho da Terceira, no dia do 12° aniversário do blogue Azoriana. 2016/04/09
É verdade! Hoje faz precisamente doze anos que, mais ou menos, assiduamente coloco artigos neste diário público. Talvez nem receba aplausos, porque é sábado e há mais que fazer; talvez nem o próprio batráquio esteja a ler este artigo, mas agradeço-lhe, na mesma, a paciência e a dedicação em preservar o assunto temático principal - AÇORES, TERCEIRA, CULTURA POPULAR, RIMAS.
Assim de repente,,, É uma alegria! Se alguém quiser festejar comigo seja bem-vindo!
Um abraço universal, neste mundo diferente mas presente.
Rosa Silva ("Azoriana")