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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1013)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")

Não é vaidade...

07.04.16 | Rosa Silva ("Azoriana")



Eu escrevo linhas lindas
Mesmo que seja mentira
Porém sei que alguém admira
E não as deixa infindas.

Eu escrevo as boas-vindas
E a saudade que delira
No teclado que suspira
As linhas que não estão findas.

Não é vaidade, meu Deus,
Uma alegria sem fim
De tudo o que sai de mim!

Tenho tantos versos meus
Com a musa inspiradora…
Da flor auxiliadora.

Rosa Silva ("Azoriana")

Férias cá dentro ou um lugar diferente para férias

05.04.16 | Rosa Silva ("Azoriana")

A ilha tem mais encanto
Se encanto a gente dá
Ao fazer de tudo um tanto
Para os que vem para cá.

ALLuar Lodge portanto
Que bonito que está
Parece um lugar santo
O belo vê-se de lá.

Seja aurora ou luar
É paraíso de ilhéus
Para quem ali ficar.

É alojamento novo
Que entre águas e céus
No Porto Judeu eu louvo.

Rosa Silva (“Azoriana”)
in ALLuar Lodge

Relheiras

04.04.16 | Rosa Silva ("Azoriana")

Relheiras

Imagem de Ricardo Caetano 2014

Relheiras de tanta ida
E vinda em paralelo
Num traço que é singelo
E fundo pela seguida.

Relheiras dupla saída
De um tempo quase belo
Por vezes ergue o cutelo
Mas há que seguir a vida.

Ladeadas de verduras
E tantas vastas farturas
De verdes embrionários.

Belezas que marcam eras
Invernos e Primaveras
De rumos certos e vários.

Rosa Silva ("Azoriana")

Para ti, Pipoca (Paulo Borges)

03.04.16 | Rosa Silva ("Azoriana")

A ilha chora de dor
Pelos filhos espalhados
Estudam p'ra ter valor
Quando forem retornados
E a mãe que lhe tem amor
Vive de olhos molhados.

A ilha de cor lilás
De festas e arraiais
De tudo ela é capaz
Pelos seus filhos leais
E a tua mãe o que faz
É esperar vires para trás.

Estuda, meu bem, estuda,
Agradece a tua sorte,
Pede a que Ele acuda
Te faça sempre mais forte,
Se a mãe não te der ajuda
Ajudará p'ra além da morte.

Que tenhas muita alegria
Amigos tens quantos queira
Coimbra é tua estadia
Teu berço doutra maneira
Estou esperando o dia
De abraçares tua Terceira.

Rosa Silva ("Azoriana")

Flor ditosa

03.04.16 | Rosa Silva ("Azoriana")

Flor ditosa

Rosa bela, rosa linda,
Pareces um coração,
Para mim sempre bem-vinda
Pra enfeitar a inspiração.

No jardim da Região
A rosa é flor infinda
Que guarnece a estação
Melhor flor não vi ainda.

Para quem vive distante
Como tu ó emigrante
Lembras a flor mais formosa.

Ela espinhos também tem
Com eles seu nome vem...
Mas a rosa é flor ditosa!

Rosa Silva ("Azoriana")

Para a Festa (à laia de apelo)

03.04.16 | Rosa Silva ("Azoriana")

para_a_festa.jpg

Para a Festa

Rodamos o ano depressa,
Depressa se roda um ano;
Tarda o que não começa
E acaba por trazer dano.

Há quem faça uma promessa,
É próprio do ser humano,
Faça uma como essa
Para a festa do profano.

Na promessa há o divino,
No profano há alegria
E da noite nasce o dia.

Ajuda um bom destino
Que por ser terra pequena
Faz louvor de uma dezena.

Rosa Silva ("Azoriana")

 

10 ANOS DE ELEVAÇÃO A SANTUÁRIO
Maio 2006 / 2016
Festa comemorativa de setembro 2016

Serreta na intimidade - V aniversário (no mesmo sábado)

02.04.16 | Rosa Silva ("Azoriana")

Nesta data 2016/04/02, também sábado, tal como há cinco anos, é um belo momento festivo. E também fiz anos na sexta-feira, tal como ontem. É de levantar as mãos ao céu por ter mais esta alegria coincidente com algo que me faz bem ter realizado e puder ainda hoje estar com vida ao lado de quem é cúmplice desta alegria. É motivo para cantar por escrito o que a inspiração me quiser dar.

 

FESTA DE ESCRITA

Minha alma está em festa
Porque a festa é para mim
O que o verso manifesta
De uma alegria sem fim.

Há cinco anos que esta
Rosa, sem ser de jardim,
Teve homenagem que presta
Hoje aos amigos do festim.

Hoje brilham como ontem
E muitos mais anos contem
O que se faz por amor.

Eu amo a doce Mãe
Que comigo também vem
À festa de escrita em flor.

Rosa Silva ("Azoriana")

Um poema que me ofereceu Gracilene Pinto, de S. Luís do Maranhão

01.04.16 | Rosa Silva ("Azoriana")

ROSA MARIA

Em algum canto da Serreta
Nascer, todo mundo viu,
Um neném, que não era peta,
Naquele 1º de Abril.
A Serreta, p´ra quem não sabe,
É um presépio a céu aberto,
Pois, nem chega a ser cidade,
Por pequenina, decerto.
Linda, linda, a Freguesia,
Onde por graça divina
Matilde naquele dia
Dava a luz uma menina.
Tal perfeição era a dela,
Como a mãe muito formosa,
Que ao ver como era bela
Logo a chamaram de Rosa.
Mas, agradecendo aos Céus
O milagre que acontecia,
Igual que a Mãe de Deus
Também a chamaram de Maria.
Rósea e bela, que ela era,
Tal qual a rainha das flores
Quando a vida em primavera
Tresandava seus olores.
Mas, a mãe não esquecia
O dever da gratidão,
Precisava ser Maria
P´ra doar o coração.
E assim cresceu a menina
Preciosa flor que é,
Flor, Santa, prenda divina,
Mas, verdadeira mulher!

(Texto de Gracilene Pinto)

PS. Publiquei a homenagem também na minha página e em meu grupo Praça dos Poetas, onde estás sempre convidada a fazer parte.

Eu lhe dediquei este sonetilho:

Que Maria seja a Luz
Para guiar teu caminho
Para te dar o carinho
Como sempre deu a Jesus!

Seja Maria quem conduz
A saúde no teu ninho
Teu coro não deixe sozinho
Mais o brilho que dele reluz.

Peço a Ela com clemência
Que depare a providência
De te ver um dia cantar.

Tua voz é valor profundo
Que dá alegria ao mundo
E à Mãe Maria no Altar!

Rosa Silva ("Azoriana")

Hoje sou eu que estou de aniversário

01.04.16 | Rosa Silva ("Azoriana")

13:00 Consta do assento de nascimento n° 38, que nasci às 13 horas do dia 1 do mês de abril do ano de mil novecentos e sessenta e quatro. Portanto não morri aos 51 e acabo de entrar nos 52 anos. Obrigada Senhora por me dares mais um aninho. Sou verdadeira ao contrário do que o dia diz. Ainda bem que nasci em casa pois podiam pensar, na altura, que era uma peta.

A peta se enganou
Com ela eu nasci
'Inda tinha meu avô
Não lembro, não conheci.

No berço ele me ouvia
Chorar nalguma hora
E logo reconhecia
Afino pra vida fora.

Talvez fosse uma peta
No canto afinado
Na bruma da Serreta.

Hoje estou mais feliz
Com o canto rimado
Seja uma honra o que fiz.

Rosa Silva ("Azoriana")

Nota: Melhores agradecimentos a todas as pessoas que me telefonaram, enviaram mensagens por todos os meios. BEIJOS E ABRAÇOS! Sejam felizes e façam sempre mais um aninho :)

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