18.08.16 | Rosa Silva ("Azoriana")
Foi Deus que à Terra trouxe Para o Povo adorar Sua Mãe que é tão doce Uma flor p'ra perfumar. Quem dera que assim fosse No mundo e em cada lar Treva com Luz apagou-se E brilha como o Altar. Ó meu Deus que linda é Maria com nossa fé, Muito amor e devoção. Um sorriso no sol-posto E na aurora que dá gosto, Ao Canto da Oração! Rosa Silva ("Azoriana")
15.08.16 | Rosa Silva ("Azoriana")
Bom dia p'ra quem esteja
No vitral da inspiração
E com a Mãe da igreja
Senhora da Assunção.
Subiu ao céu p'ra que seja
Lembrada nesta estação
Para que o mundo veja
O brilho da devoção.
Mesmo que não seja crente
Ou o seja em demasia
Há algo que une a gente...
Quer-se a paz interior
P'ra ver subir neste dia
A razão de haver Amor.
Rosa Silva ("Azoriana")
15/08/2014
14.08.16 | Rosa Silva ("Azoriana")
Só de ver é um poema O registo que expões Nossa ilha tem o lema Que alegra as visões. Cada uma é um emblema, Verde manta em divisões, Retalhos p'ra cada tema Que se prende aos corações. A ilha Terceira ensaia A Serra que dá à Praia Uma beleza capital. A pureza é nobre e vasta Da verdura que é casta Vitória de Portugal. Rosa Silva ("Azoriana")
08.08.16 | Rosa Silva ("Azoriana")
05.08.16 | Rosa Silva ("Azoriana")
Andamos de sol às costas Entre as poeiras cinzentas E o mar de águas lentas Banhando a praia que gostas. Deixamos as letras expostas No mar seco de sebentas; Chorando saudades sedentas Da ilha das festas compostas. E o mar?! Há sempre o mar Liberto de coisas sérias Ao gozo de quem tem férias... E a ilha?! Sempre a tourear Na terra, em valsa estendida... Pois se há festa há Vida! Rosa Silva ("Azoriana")
05.08.16 | Rosa Silva ("Azoriana")
Clique na hiperligação na imagem e encontre a história da elevação a Santuário Diocesano de Nossa Senhora dos Milagres.Artigo recuperado da antiga página no SAPO .
02.08.16 | Rosa Silva ("Azoriana")
Fajã da Serreta DO MEU AGRADO A FAJÃ DA SERRETA Na fajã tem o perfume salgado A solitude da mãe natureza; Tem o produto que se quer na mesa, A sua ponta nome de Queimado. A fajã é vale dum imenso prado, Repouso lindo de tanta riqueza; E vejo no mar, com delicadeza, Ave imersa de bico inclinado. Trago gravada, p'ra mim, a imagem Daquele cenário que gosto de ver E naquela cena me deixo viver... É Verão… Aquece a fina aragem… Na rocha dança salgada maresia; Em mim a chama dela ser um dia. 2016/08/02 Rosa Silva ("Azoriana")
01.08.16 | Rosa Silva ("Azoriana")
A tarde está como se quer Nem fria nem muito quente E para mim, que sou mulher, Visto branco tão contente. Minha terra, deusa e mãe, Que feliz que tu me fazes E por mim está tudo bem Minha terra de cartazes. Cartazes de cantorias, Cartazes de festa brava, E festas nas freguesias Que a minha mente grava. Diverti-me à maneira, Fiz até mais do que quis, A Serreta da Terceira É para mim pulmão feliz. De verdes engalanada Em prados e por colinas, Com nossa gente imigrada Trazendo cores divinas. Digo isto com orgulho, Digo isto com prazer: Dou o laço ao embrulho Da rima que sei fazer. 2016/08/01 Rosa Silva (“Azoriana”)