Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
Porque eu mereço é o título que gostava de dar a um artigo sobre a (ex) Estalagem da Serreta. [Fonte: Bagos d'Uva, blog de Luís Brum, escreve que - A Estalagem da Serreta foi inaugurada no dia 9 de Setembro de 1969, pelo Ministro das Obras Públicas, Engenheiro Rui Sanches. Foi nesta unidade hoteleira da ilha Terceira, uma obra de arquitetura da autoria do açoriano João Correia Rebelo, com um custo de cerca de sete mil contos, que se hospedou George Pompidou, Presidente de França, por ocasião da Cimeira Atlântica em 12/14 de Dezembro de 1971.
Foi classificada de interesse público pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, em 24 de Janeiro de 2007]. Fará 17 anos.
Portugal, os Açores, a ilha Terceira, a Serreta, eu (como natural dela) merecíamos mais respeito pela (ex) Estalagem da Serreta, atualmente ao "deus dará", melhor dizendo, ao completo abandono, despida dos trajes que embelezam um edifício com história e de tantos sonhos e vidas vividas e tantas partidas.
Todos, sem exceção, temos prova provada de que "os donos" vão e vai tudo atrás. Os que ficam, por descendência ou chegada ao novel mundo, merecem saber as histórias da História, com marcas assinaláveis e à vista desarmada: Placas, panfletos, quadros, slides, vídeos, molduras, estátuas, nomes em memorial, etc.
Só não há, realmente, solução mesmo é para a morte humana. As outras "mortes" de cimento armado, de pedra, de telhas, de madeiras, de canalizações, etc., tem solução por mãos de coletividade, solidariedade e empenho por manter um imóvel com história vestido de tudo a que tem direito.
Primeiro, limpar toda a área exterior à Estalagem com máquinas que derrubam tudo à passagem, de forma a iluminar o ambiente com boa visão.
Depois, numa 2ª fase, limpar todo o interior do monumento ao ponto de ficar só com o esqueleto original.
Numa 3ª fase, colocar vidraças nas zonas abertas, como janelões e janelinhas, enquanto a porta principal seria de madeira trabalhada com arte.
A cobertura simplesmente arranjada de forma a vedar águas, sem recorrer a telhas.
No interior, pinturas por temas, com recurso a grandes obreiros de arte de grafiti. (Conhecem os antigos celeiros de Angra do Heroísmo?! Estão renovados com arte).
Seria o "museu de campo" intitulado mesmo e sempre "Estalagem da Serreta" rejuvenescida e até com uma equipa a zelar por ela. Mais trabalho a quem não o tem.
Quem aposta neste sonho tornar-se realidade?
Eu nasci na Serreta, conheci a Estalagem nos seus tempos áureos e mereço morrer feliz nem que seja por ser Serreta na intimidade.
11/01/2017
Rosa Silva (“Azoriana”)
P.S. Inspirada na foto de Obama que hoje vi logo pela manhã.