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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Amizade poética

14.01.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

In Facebook - 2017/01/14

Eu hoje quero saber
Se gostam do que escrevo?
Ou se não querem mais ler
Da rima que é meu enlevo...


Rosa Silva ("Azoriana")

Resposta de João Mendonça:

As letras formam as palavras sentidas
Cujas emoções te perfuram arduamente,
Compondo versos que tocam docemente
As velhas recordações das nossas vidas…

Continua circunscrevendo a pena virtual,
No papel de vidro do progresso evidente,
Não te preocupes que leiam no presente
Porque cada palavra escrita é intemporal.

Gera as palavras que abotoaste no coração,
Retalha as trovas que assentem a emoção
E atira-as ao ar como sendo grãos d’areia.

Reparte pelos teus admiradores sedentos
Suspiros de poesia, ditosos momentos,
Como se fosse pão e vinho na última ceia.

Meu agradecimento:

Não me canso de ler as tuas linhas
Tecidas com doçura para mim
Como o açúcar do doce alfenim
Em mãos que jamais serão minhas.

As letras que fizeste andorinhas
Ficam como um presente até ao fim
E sei que por seres tão bom assim
As tuas são c'roadas como rainhas.

Agualva, Porto Judeu e a Serreta,
S. Carlos juntam-se numa faceta
Que faz jus à criação verdadeira.

Em rima e prosa abençoe-nos Deus
Nos escritos de brilhos teus e menos meus;
Ficam gravados nos ares d'além Terceira.

Rosa Silva ("Azoriana")

De Margarida Almeida

Esta quadra te vou fazer,
Para ti minha amiga querida
Para te agradecer
Para o resto da minha vida.

As tuas quadras são belas
Com valor sentimental
Eu gosto muito delas
Para mim és imortal.

Quem delas não gostar
Deve seguir em frente
É porque não sabe improvisar
Como a rainha deste momento.

Essa rainha da prosa
Que muitos a conhecem
É chamada de Rosa
E que de ti não se esquecem.

És rainha do improviso
E também da prosa
Só quem não tem juízo
A que não gosta da Rosa.

Esta última vou fazer,
Em forma de dedicação;
Um beijinho vais receber
Direitinho no teu coração.

Minha resposta:

Ó querida Margarida
Tua rima é um condão
Que te surgiu em vida
Pra bordar teu coração.

De Margarida Almeida:

Eu muito agradeço
Essa tua dedicação;
A amizade não tem preço,
Amiga estás no meu coração!

Victor Teixeira

Aquele bom apreciador
Sente o poeta e sua dor
Participa sem entrar em cena
Mesmo sendo um em cem
O poeta fica sabendo bem
Que afinal vale sempre a pena!

Emanuel Ávila

Amiga Rosa da rima
Quero dizer com estima
Como estou a vontade...
És poeta de valia
Amiga com alegria
Um tesouro de felicidade.

Rui Nogueira

Rosa continua a escrever
Demonstra tua ideia
O que não quiser ler
Olha não leia.

Ele tem toda a razão
Abre teu coração
E escreve a fundo
Não te preocupes amiga
O importante é a cantiga
Dar a volta ao Mundo.

Jorge Morais

Rosa põe no papel
E traça com teu cinzel
O que te vai no coração
Pode haver quem ler não queira
Mas de uma ou outra maneira
Chamas sempre a atenção.

Rosa Silva responde:

Agradeço a todos por me darem incentivo
E portanto eu vos digo que mantenho o escrito vivo.

A Ponta da Fajã (da Serreta)

14.01.17 | Rosa Silva ("Azoriana")


É da ilha um recorte
Em beleza de rochedo
Alegre de sul a norte
Que desenho só com um dedo.

Na ponta se queima a sorte
De quem partiu com medo
Mas a rocha tem suporte.
E o Farol quebra o degredo.

Seu celeiro foi Fajã
Da ponta vi seu retrato
Mais a ave que lhe é chã.

É vistosa no Verão
A natura que relato
Da Serreta o coração.

Rosa Silva (“Azoriana”)

Ao conto serretense

14.01.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Contos com pão

Esta cozinha de outrora
É um bálsamo, tem magia,
Fez-se em contos de agora
Como outrora se fazia.

Uma cozinha com arco
Entre-lar e a chaminé
Onde o conto não é parco
É de quem sabe como é.

Na Serreta de hoje-em-dia
Acontecem cousas belas
Se eu pudesse eu vivia
Numa de algumas janelas.

Ó minha Mãe Padroeira
Faz meu Bem acontecer
De voltar à tua beira
No ponto do anoitecer.

Rosa Silva ("Azoriana")