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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem

Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:

Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.

Rosa Silva ("Azoriana")

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Com os melhores agradecimentos pelas:

1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"



2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"



3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"


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"Juntos por Todos" - Na TV

27.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

É o lema de uma causa;
Os artistas não dão pausa
E juntos em unidade
Ajudam a Comunidade.

É perante uma tragédia
Une-se a multimédia
E vão aumentar a dose
De ajuda em apoteose.

Artistas de vários ramos
Cantam o que tanto amamos
Para dar-se e para darem
E para os outros levarem.

Há pessoas em sofrimento,
Tanta dor, tanto lamento,
Ao bater um coração
Bate o de uma multidão.

Vai subindo grande quantia
Com a oferta de um dia
Que vai direta pró Povo
Que precisa tudo novo.

Ouço e vejo ao pormenor
Cada artista em seu melhor
Unidos patrocinando
Não importa quanto e quando.

Este é meu contributo
O verso que é meu fruto
Para a causa divulgar
Sem nada para julgar.

Contribui como puderes
E do modo que o fizeres
Faz o bem que tens a rodos
Mas fá-lo: JUNTOS POR TODOS!

Rosa Silva ("Azoriana")

Sou... (Balada triste)

27.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Xaile negro despontado
Candelária em escuridão
Perdida sem voz de fado
Com gente e em solidão...

Dor em ferida exposta
Coração quase parado
Da vida que tanto gosta
Num regaço esbugalhado.

Triste sem sequer querer
No pico frente ao vale
De uma vida a correr
Na corrida que faz mal.

Te peço ó Mãe querida
Corre para mim agora
Abraça-me muito sentida
Abraça Nossa Senhora.

Ai tanto do meu caminho
Desfeito em rugas, mágoas,
Postado em pergaminho
Deslizante pelas águas.

Não devo estar assim
Sem trevo de quatro folhas
Por Deus escolhe por mim
A melhor d'outras escolhas.

Rosa Silva ("Azoriana")

Terceira é ave de alegria!

27.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Alegre no seu beiral
Canta cedo a ave nossa,
Tão cedo para que possa
Amanhecer cordial.

Imitai nosso pardal
Na alegria que esboça
Pode parecer uma troça
Ter o canto sempre igual.

Aves de contentamento,
Nos cantares de Verão,
Faz bem que se esteja atento...

Mais o sol que dança e brilha
Na alegria da estação
Que aquece a Brava ilha!

Rosa Silva ("Azoriana")

Canta ilha Terceira

26.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")



Terceira canta rimando
Sua rima de matriz
E as cordas vão vibrando
A melodia da raiz.

Terceira é linda e bela
Como bela é a natureza
E para se gostar dela
Há que gostar da beleza.

Terceira que és da cultura
Um enorme estandarte
Maior serás na bravura
Que se vê em qualquer parte.

Terceira que és flor de rimas
No jardim da Cantoria,
Do Pezinho que sublimas
No canteiro da alegria.

Canto e cantas a Terceira
Ilha franca e cortês
Que ergue sua Bandeira
Muito mais que uma vez
E por si já foi primeira
No seu trono português.

Canta bem a nossa gente
A cantiga regional
Na garganta doce e quente
Pelo dom original
E ao cantar quer somente
Ser ilhéu de Portugal.

Rosa Silva ("Azoriana")

Angra terna fidalguia

23.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Sanjoaninas 2017

Angra é d’oiro, Angra é joia,
Angra é feliz de contente
Que abraça um mar de gente
Numa vasta claraboia.

Azul com branco a constrói-a,
Lembrando de antigamente,
Nas fitas que levemente
Alegram a bela joia.

Ó linda e doce menina
Que abraças S. João,
Dando vivas de balão.

Flores, centro e a Marina,
Sempre leal e constante
Nobre, bela, radiante!

Rosa Silva ("Azoriana")

Ó que linda Angra do Heroísmo!

22.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Angra cidade triunfal
De mérito e sempre leal
Que cabe no coração.
Vem aí moldura e festa
E toda a gente se apresta
Para honrar a S. João.

Vem com toda a alegria
Faz da noite o teu dia
É mimosa a receber.
Angra séquito real
Bel'ilha de Portugal
Que ama te conhecer.

Ó deslumbrante cidade
Tão florida de amizade
De fitas de quatro cores.
Vermelho, verde, azul,
Branco alindam o sul
Da Terceira, dos Açores.

Basalto de heroicidade,
Vitrina de igualdade
Património animador;
Porto de abrigo sagrado
Na marina ancorado
O veleiro navegador.

Quem cá vem gosta de vir
E saudade vai sentir
No "adeus" sem a deixar;
Angra parte corações
Com coloridos balões
Para o Povo festejar.

Quando a vires passar
A Marcha onde o teu par
Canta Angra com ternura;
Leva tua mão ao peito
Junta-te ao amor-perfeito
Com sorrisos de doçura.

Rosa Silva ("Azoriana")

S. Salvador da Sé

17.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Altas torres dão sinal
Que é nobre a Catedral
Que nós chamamos de Sé;
O relógio só parou
Quando a terra abalou
Para ouvir brados de Fé.

Torres de verde e de branco
Ondulado solavanco
Que prima por suas cores
Dão ao mundo inspiração
E os sinos em oração
Zelam por nossos Açores.

S. Salvador patrocina
A virtude da doutrina
Que todo o cristão proclama.
Quem os seus degraus pisar
Tem tempo de improvisar
A oração que Deus ama.

Pai-Nosso que estás no Céu
Abençoa o nosso ilhéu
Que estes meus versos lê;
Dá-lhe o pão de cada dia
Saúde, paz e alegria
E mais força no que crê.

Rosa Silva ("Azoriana")

Vista matinal

16.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Vista matinal

Angra de peito aberto
Na paisagem que reluz...
É assim que se faz jus
Ao dia que vem desperto.

O bom dia é mais que certo
Nesta margem de Jesus,
Onde o meu olhar conduz
Novo passo-a-passo certo.

Pico d'Urze fica bem
Em frente do Brasil Monte
Que nos atrai logo em frente.

Dois picos despes além...
E que entre o vale se conte
Uma Festa, um mar de gente.

2017/06/16
Rosa Silva ("Azoriana")

Voz (a Luís Costa)

14.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

A tua voz ressoa nos bons sentidos,
Prende-se, augusta, aos meus ouvidos,
Como a lapa ao bom rochedo
E o pássaro livre ao arvoredo.

A tua voz cintila ocos gemidos,
Apodera-se, serena, dos versos lidos,
Como a aurora no céu de ouro
E a verdura no ancoradouro.

Ai, essa voz que não tem bruma,
Ressoa branda em mar de espuma
E cai, devota, em verde oração.

Abraça o verso por um postigo:
És "Poemário", em voz de amigo,
Que se dá em palma à população.

Rosa Silva ("Azoriana")

Nota: Dedicatória ao poeta de "Poemário".

Fragilidade

12.06.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Eu se fosse uma rainha
Na certa coroa tinha
Nestes mares de anil;
Sou da ilha de nascença
Na saúde e na doença
Da cabeça ao quadril.

Sou apenas o que sou
O que herdei de meu avô
De meus pais a seguidora.
Também sou fragilidade
Cruzes tenho à-vontade
E a veia inspiradora.

Peço a quem ora me lê
E que na rima até crê
Como boa terapia:
Receba de coração
Os reflexos da inspiração
Mesmo com "dor" neste dia.

O sol que brilha lá fora
Se esconde em mim agora
No campo da solitude.
Sou uma pedra d'asfalto
Que não se atira do alto
Mas nele pensa amiúde.

A tristeza não se alegra
Neste vale desintegra
Em linhas escurecidas.
No meu canto a pensar
O quanto vou aguentar
Entre as vindas e mais idas.

Eu vou ao céu, volto à terra,
Eu vou ao mar, volto à serra,
Vaivém de tantos sarilhos...
Quem pudesse comandar
E grande abraço mandar
A quem renova meus trilhos.

Rosa Silva ("Azoriana")

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