Julho em Angra do Heroísmo
Por uma boa causa
Tirei as férias cedo…
Não pode haver mais pausa
O que me mete medo.
Pelo tempo a passar,
Na certa que fico agora,
Com a mente a pensar
Andando por rua fora.
Vou-me deliciando
Vendo Angra florida,
Não sei bem até quando
Vou manter esta vida.
O céu abre de azul
Com sol madrugador;
Silveira dá ao sul
Cenário encantador.
Quando regresso a casa,
Na volta habitual,
Vejo à cunha e à rasa
Gente naquele local.
Apetece ir também
O corpo mergulhar
Mas vou ficando aquém
Porque não sei nadar.
Então paro uma pisca
Asfixiando o cheiro,
E vou seguindo “à risca”
O meu passo certeiro.
Mais uma pausa fiz
Ao meio da semana,
P’ra rima que vos diz:
Sou Rosa “Azoriana”!
19/07/2017