Mata da Serreta - Pulmão de afetos
Pulmão fresco e verdejante
Altamente cativante
Na Mata em realeza.
É assim que quero ver-te
E ao mundo estender-te
Com o verso de firmeza.
Neste último de julho
Num domingo com orgulho
Festejamos a freguesia;
Vemos chegar residentes
E também outros ausentes
Que à festa dão alegria.
Na Serreta, sua Mata,
Que se faz de ouro e prata,
E de verdes salutares:
Há festejo em abundância,
Recordações da infância
E de sonhos invulgares.
Viva, viva a melodia
No concerto de magia,
Viva a Banda e João Costa:
É maestro predileto
E segue heroico afeto
À terra que também gosta.
Marco Alves e sua gente,
Que da Junta é presidente,
Dão vida à ocorrência;
Faz tudo pelo que é seu,
Pelo berço onde nasceu
Com a régua da prudência.
No verso não me baralho
E louvo todo o trabalho
Que se faz de engenho e arte;
Também não posso esquecer
Os que já não podem ver
Mas dele fizeram parte.
30/07/2017
Rosa Silva (“Azoriana”)