Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor" **********
Completam-se cento e dez anos da Paróquia serretense de Nossa Senhora dos Milagres. "O novo templo, que subsiste, foi inaugurado em 31 de Agosto de 1907", segundo a fonte Wikipédia, no capítulo de "A evolução da freguesia". Noutro capítulo "A construção da igreja e a elevação a freguesia" menciona-se o facto:
"A igreja cedo se mostrou pequena para albergar os devotos de Nossa Senhora dos Milagres e poucas décadas depois da sua abertura ao culto, já se pensava na construção de uma nova e mais ampla. Esta necessidade foi tornada mais aguda quando, com efeitos a 1 de Janeiro de 1862, o até então curato da Serreta foi elevado à dignidade de paróquia independente por decisão de D. frei Estêvão de Jesus Maria, precedida de decreto real.
Reunidos os apoios necessários, o lançamento da primeira pedra da novo igreja, construída do lado oposto da estrada em relação à existente, foi feito em solenidade realizada a 29 de Abril de 1895. Presidiu ao acto, que foi largamente concorrido, o bispo D. Francisco José Ribeiro Vieira e Brito.
A sua construção foi demorada, com as obras a sofrer interrupção por falta de recursos. Apenas decorridos doze anos a obra ficou em condições de ser aberta ao culto. A cerimónia da bênção decorreu a 31 de Agosto de 1907, num sábado, em ambiente de grande festa. Era pároco da freguesia o padre José Leal da Silva Furtado, que ali serviu entre 3 de Setembro de 1906 e 28 de Dezembro de 1925.
O novo templo, que ainda hoje existe, é de traça airosa, com 19 m de altura no frontispício até à base da cruz e 10,75 m de largura. A torre sineira única tem 23 metros de altura. O interior é de uma só nave, com 19,80 m por 9,60 m. Na abside, para além da imagem da padroeira, tem sobre o sacrário um valioso Cristo de marfim indo-português do século XVII, com dimensões fora do comum. No corpo tem dois altares, um de cada lado".
Nota bem: A 4 de Dezembro de 1873 foi fundada sob a denominação de Filarmónica Serretense Social de Instrução e Recreio uma agremiação filarmónica que é hoje a mais antiga da ilha Terceira. A designação passou a ser Filarmónica de Recreio Serretense por estatutos datados de 28 de Setembro de 1932 e aprovados por alvará do Governo Civil de Angra do Heroísmo datado de 31 de Agosto de 1935."
Completa hoje, 31/08/2017, oitenta e dois anos sobre a aprovação do alvará para o nome oficial da Filarmónica da Serreta.
A arte de escrever, Meus amigos podem crer, Não é algo incomum. No entanto, se há empenho, Adequa-se ao desenho Da alma de cada um.
Quem gostar do que escreve, Mesmo que seja ao de leve, É meio caminho tido P'ra se dar sem receber, Numa oferta que é de ler, Tudo o que tem produzido.
Se comunga inspiração, E abraça a ocasião, Nascem odes encantadas: Basta ser o que se é, Deixar voar sua fé, Nas linhas que são criadas.
Pode ser mais popular, Erudito ou singular, Autenticidade pura; Quem escreve o bem que sente, Se pensado ou num repente, Faz-se em alma da cultura.
Há mensagem que encima, Ou serve a chave da rima, Toada que vem no fim... Por mim gosto de escutar O que o coração ditar Na hora que sai de mim.
Urge agora vos dizer Que não vale acontecer A frontal comparação: Nem é bom, nem é ruim... Nem as flores de um jardim Tem exata floração.
Dizer mais até me atrevo, E digo mais do que devo, Porque o dever me assiste: Quem brotar da sua lavra O perfume da palavra Certamente que ela persiste.
A palavra auspiciosa Tem o perfume de rosa No peito da escritura; Regue essa palavra então Com a fonte de inspiração No corpo da assinatura.
Sou grata. Estou grata. Pequenas coisas são maiores que o mundo. Há momentos pelos quais passamos que nos dão um sorriso e um rejuvenescimento ao rosto e nos fazem voltar a sentir a idade da ideologia e dos sonhos: neste caso um sonho de outrem realizado.
A gratidão anda de braço dado com a alegria e o entusiasmo. Foi esse entusiasmo que senti e vi partilhar durante poucas horas da segunda quarta-feira (dia 9), do mês de agosto, integrado na programação das Festas da Praia 2017: O lançamento do livro do novo autor, escritor e poeta, Fernando Mendonça, residente no Juncal, freguesia de Santa Cruz da Praia da Vitória.
Sei de cor o que sente quem se vê nestas andanças de aparecimento público, mesmo que a nível restrito e no Salão Nobre da Câmara Municipal da Praia da Vitória, mas com uma abrangência mundial, se formos a ver pela divulgação próxima futura.
Nada será como dantes para o autor que, sem sombra de dúvida, estava feliz e com energia redobrada para o que advier.
Graças a Deus estava lá a sua família e, em vida, presenciou o grande momento que emocionou os corações e os olhares.
10/08/2017. A apresentadora do livro "Pedaços de mim que aqui recordo", de Fernando Mendonça.
Festas da Praia 2017 Lançamento do livro de Fernando Mendonça, dia 9 de agosto, quarta-feira, pelas 19 horas, nos Paços do Concelho da Praia da Vitória.
Quando vemos um amigo Obter uma felicidade... Fiquem certos do que digo: Ficamos felizes de verdade!
19:00, a 9 de agosto, Nos Paços do Concelho, Da Praia que dá um gosto Junto com o bom conselho.
Eleva mais um Poeta, Que é da Praia da Vitória; Atingiu nobre meta Que fica na sua história.
Louvo a Câmara sem demora E o Mendonça, Fernando. Mais feliz a partir de agora Vê real o que vinha sonhando.
Lá estarei ao seu lado Com a mesma euforia, Já estive no mesmo estado De completa alegria.
A escrita é mesmo assim Em livro fica guardada; E de "Pedaços de mim"... Sou uma madrinha babada.