Ao Rei do Mato
Nobre toiro se apresenta
O duzentos e oitenta
Toiro da Virgem Maria
Em dois mil e dezassete
A Serreta lhe promete
Tourada de euforia.
Por seres o Rei do Mato
Louvo de ti o retrato
És nova admiração.
Da Casa do Grande Albino
Garante do teu destino
Bravo do meu coração.
E viva o toiro, viva este toiro
Do meu espanto
É tão bonito, é favorito
Dele gosto tanto.
No mato ou no caminho
Jamais vai andar sozinho
Tem "olé" da multidão
Que corre para o ver
E também para dele ter
A bravura sempre à mão.
O capinha mais ousado
Com o pastor adiantado
Fazem a dupla perfeita,
Depois disso há quem queira
Lembrar que há na Terceira
O Rei do Mato à espreita.
Rosa Silva ("Azoriana")