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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

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Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico da Listagem,
de 1.023 sonetilhos/sonetos filhos

"Porque Hoje He Sábado" - Feliz Natal

23.12.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Natal risonho seja simplesmente
De mil abraços e beijos coroados
Família unida e os conformados
Com a vida que se tem atualmente.

Natal que seja gosto de aguardente
Sem frio e com os lares mudados
Nas ilhas (e talvez por outros lados)
Feliz seja mesmo pra toda a gente.

O calor do Menino se renova
E aquece quem ainda dá prova
De sentir um pouco do bom calor...

Ó Jesus que de toda a gente gostas
Faz com que as mesas sejam postas
Com a maior prova de que és Amor!

Rosa Silva ("Azoriana")

Pensamento matinal

13.12.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Hoje, 13 de dezembro, dou comigo a pensar muito mais do que é habitual. Nem dá tempo de saber o tema principal. Sempre fui assim (talvez igual a tantas pessoas que se cruzam diariamente comigo).

As manhãs são sempre difíceis para mim. Demoro a acordar. Tenho de ter despertador seja ele qual for. Mesmo assim demoro a abrir-me ao mundo que me rodeia. O pensamento não. Esse está sempre ativo quer de noite, quer de dia. Raramente pausa. A noite dá-me sonhos (pesadelos) e as manhãs dão-me vontade de ficar mais um pouco no quentinho do lar.

Hoje, 13 de dezembro, penso em ti e na maneira que me trataste e te foste embora. Percebi o que é a liberdade, o alívio não. Continuas a atormentar-me mesmo ausente. Apetece-me acordar com outros pensamentos que não estes. Que as manhãs sejam boas e melhores. Apetece-me sorrir com o brilho de uma pontinha de sol e com um friozinho leve. Apetece-me louvar o bem que tive (e tenho) e o mal que afastei (ou partiu).

Hoje, 13 de dezembro, é dia de pensamento matinal acelerado pelo desassossego do espírito. Será sempre assim?!



Rosa Silva ("Azoriana")

Açoriana

12.12.17 | Rosa Silva ("Azoriana")

Não fui escolhida
Apenas fui colhida
Das entranhas da terra
Para ser serra de mim
No púlpito do juízo
Enxovalhado do rigor
Um juízo de amor
Por ti
Palavra que me solta
Das amarras da solidão
Numa caixa de cartão
Verde, muito verde,
Porque de verde ninguém perde
Nem o campo
Nem a cidade
Nem a bondade.
Vejo-me entre valados de ti
Na pálpebra da manhã
Onde o orvalho respira
Sofregamente
Indolente
Não fui escolhida na certa
Mas a palavra me desperta
A tua carícia de versos
Entre um sorriso escarlate
No mar da pele
Na mira do teu olhar
Acetinado!!!

Rosa Silva ("Azoriana")