Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Vegetação combinada Que se abraça longamente Esguia e perfumada Que até perfuma a gente.
Cada quinta é asseada De um luxo evidente E a mim não custa nada Louvar cada residente.
Junto ao mar outro perfume Que não me deixa queixume Faz-me bem saber a sal.
Quando a paz ali se instala Perfuma até a alma De S. Carlos matinal.
Rosa Silva ("Azoriana")
Observação de um leitor: "Essas tuas quadras refletem os benefícios de vivermos em ilhas tão belas onde, diariamente, podemos cheirar os odores da terra, os sons da Natureza e as matizes do oceano." - MV.
"Decreto Regional nº 13/80/A, de 21 de julho de 1980.
Publicado no Diário da República I Série, nº 192/1980, de 21 de agosto. Página 2305
REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
ASSEMBLEIA REGIONAL
Decreto Regional nº 13/80/A
Formada por pequenas comunidades isoladas durante séculos, a Região Autónoma dos Açores manteve cultos e práticas profundamente populares, totalmente enraizadas no quotidiano e de origem vincadamente portuguesa. Porventura o mais significativo de todos eles será a comemoração do Espírito Santo – em que se entrelaçam as mais nobres tradições cristãs com a celebração da Primavera, da vida, da solidariedade e da esperança -, comemoração cuja vitalidade se alarga naturalmente a todos os núcleos de açorianos espalhados pelo mundo. As celebrações são tão espontâneas, tão vividas e tão intensas que a natureza das coisas como que impõe um inevitável descanso no primeiro dia útil que se lhes segue. Porque é o mais popular dos dias de repouso e recreio em toda a Região, entende-se justo consagrá-lo como afirmação da identidade dos açorianos, da sua filosofia de vida e da sua unidade regional – base e justificação da autonomia política que lhes foi reconhecida e que orgulhosamente exercitam. Assim, e nos termos do artigo 229ª, nº 1, alínea a), da Constituição, a Assembleia Regional dos Açores decreta o seguinte: Artigo único - 1 - Considera-se como Dia da Região Autónoma dos Açores a segunda-feira do Espírito Santo. 2 - É feriado regional o dia referido no número anterior.
Aprovado pela Assembleia Regional dos Açores em 26 de junho de 1980. O Presidente da Assembleia Regional dos Açores, Álvaro Monjardino. Assinado em Angra do Heroísmo em 21 de julho de 1980."
Publique-se.
O Ministro da República, Henrique Afonso da Silva Horta.
Não sei se já repararam mas este blogue anda meio devagar, devagarinho (mas não parado). À espera de fontes de inspiração ou "vozes de amor eterno" vou remando nestas linhas virtuais ao ponto de tentar que alguém ainda se disponha a "olhar-me" nem que seja de soslaio. O dia hoje está propício a escrever prosaicamente na tentativa de angariar esse tal olhar, nem que seja de saudade. AH! Saudade que me matas e eu aqui sem fazer nada, se tu de mim não escapas, que sejas modificada.
Vou passando dias e dias numa velocidade cruzeiro nem sei ao encontro de quê... ainda bem que não se sabe o que está para além do horizonte humano... e que eu deixe de ser utópica e ingénua (não me venham com a história do "bicho papão" nem do "lobo mau"). Ao longo da vida conheci-os bem... não precisa vê-los mais!
Bem bom que alertaram para o "follow friday", em que todos (os que sim e os "nim") se ajeitam a proceder conforme mandam as instruções, quais rebanhos de amizade bloguística. Eu penso que o grandioso "facebook" anda a "esconder" os blogues da rotina virtual. Enfim, eu não esqueço do meu querido blogue nem de alguns que ainda teimam, tal como eu, a permanecer na escadaria da serenata, como fazem agora os Estudantes Universitários de Coimbra. De repente, bateu-me uma saudade de estar (como há um ano - maio de 2017) pelas ruas de uma Coimbra a rebentar pelas costuras de estudantes que mais pareciam andorinhas voando pelo Mondego. Lembro bem daquele "mastro" do Mondego que, mal o via, sabia estar próxima da "residência provisória" de um maio de Maria, da Mãe, da minha filha Aida Alexandra Silva Borges e do Santo Cristo dos Milagres.
Dai-me Senhor uma serenata Na rapidez da passagem Em que a vida se desata Na cegueira de outra margem.
Dai-me Senhor uma pacata Timidez nesta viagem Em que a vida se arremata Numa pronta vassalagem.
E dai-me Senhor então Da cantiga o refrão Como outrora bem me davas.
Sei que se eu o receber Na certa irei conceber Muito do que agora travas.