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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Sanjoaninas 2018 - A minha oferta

22.06.18 | Rosa Silva ("Azoriana")

Terceira é mais que primeira
《Berço do Liberalismo》
É ilha hospitaleira
Leal no seu Heroísmo.

Angra ergue sua bandeira
Na capital do lirismo;
Defensora verdadeira
Com Cristo no seu batismo.

Terceira ilha de amores
Por Angra de belas flores
E Praia de fina areia.

Em Angra há doce abrigo
S. João está contigo
No sorriso à boca cheia.

Rosa Silva ("Azoriana")

S. Salvador da Sé

17.06.18 | Rosa Silva ("Azoriana")

Altas torres dão sinal
Que é nobre a Catedral
Que nós chamamos de Sé;
O relógio só parou
Quando a terra abalou
Para ouvir brados de Fé.

Torres de verde e de branco
Ondulado solavanco
Que prima por suas cores
Dão ao mundo inspiração
E os sinos em oração
Zelam por nossos Açores.

S. Salvador patrocina
A virtude da doutrina
Que todo o cristão proclama.
Quem os seus degraus pisar
Tem tempo de improvisar
A oração que Deus ama.

Pai-Nosso que estás no Céu
Abençoa o nosso ilhéu
Que estes meus versos lê;
Dá-lhe o pão de cada dia
Saúde, paz e alegria
E mais força no que crê.

Rosa Silva ("Azoriana")

Canto da bruma

06.06.18 | Rosa Silva ("Azoriana")



Despiu-se da bruma a natureza
Para acolher o dia que é seu
E num véu de ternura se envolveu
Não desfazendo nada da beleza.

As aves chilrreando singeleza
Num canto que alegria absorveu;
No dia em que a bruma adormeceu
Acende-se o sol em fortaleza.

E assim pudera eu dizer-te agora
O quanto este canto da aurora
Faz eco no peito da sã chegada.

Ai! Pudera eu sentir-me toda a vida
Bruma que se quer dos ares despida
Num corpo que dá brilho à madrugada.

Rosa Silva ("Azoriana")

Thank you very much for the translation

“Song of the Mist,” by Rosa Maria Silva
Translated by Emanuel Melo
and Kathie Baker

Nature has shed the mist around her
To welcome the coming of day
And wrapped herself in a veil of tenderness
Without diminishing any of her beauty.

The birds chirp simply
A song absorbed in joy;
And on the day when mist fell asleep
The sun shines brightly.

And thus I can tell you now
How much this song of the dawn
Echoes in my heart on this new day.

Oh! If only I could feel for all of my life.
The mist that creates the illusion of being shed
From a body that brings splendor to the dawn.