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(imagem de perfil no Facebook)
Ó Mãe que olhas por nós
Com a paz do teu sorriso
Silencio a minha voz
Para Te dar improviso.
Ó Mãe querida do povo
Que ruma ao Santuário
Com alegria eu louvo
Os Milagres do Rosário.
Eu gosto tanto de ver
A Tua serenidade
Muito quero agradecer
Tua Luz e Santidade.
Ave ó cheia de Graça
Senhora do caminhante
Tua vontade se faça
Ao de perto e ao distante.
Terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Da Serreta muito escrevo
Do berço onde nasci
À Senhora muito devo
Meu coração está ali.
Andei por outros lugares
Em S. Carlos eu resido
Depois de ir prós Altares
Mudei para outro sentido.
E que Deus nos abençoe
Através da Sua Mãe
Que a minha rima ressoe
Por alma da minha também.
Sou feliz neste momento
Pelo dom de repentista
Deus deu-me este talento
A Serreta me conquista.
Rosa Silva ("Azoriana")
Ao Varzeense jornal
Agradeço com carinho
O quinzenário atual...
Que chegou ao meu cantinho.
Publicou minha memória
Na quinzena de janeiro:
Clarisse fica na história
De Góis e do meu canteiro.
Um canteiro de saudade
Da partilha de emoções
Poetisa de longa idade
Com lindas recordações.
Era colaboradora
Deste jornal grandioso
Fiquei apreciadora
Do vosso repto bondoso.
Angra do Heroísmo,
22 de janeiro de 2019
Rosa Silva ("Azoriana")
A quem devo desculpa - peço,
As boas coisas - agradeço,
Não ando atrás de sucesso
Só tenho aquilo que mereço.
Já viram o que endereço
Pode não ter o que meço
Se tudo tem um começo
No fim no som eu tropeço.
As mesmas terminações
Com duas entoações...
Sou feliz no meu reparo.
De propósito o icei
E no fim ora vos dei
Os versos do meu amparo.
Rosa Silva ("Azoriana")
Há Impérios bonitos
Todos com a sã missão
De regarem os escritos
De fé, amor e tradição.
Fé nos símbolos e ritos:
Amor, caridade, ação;
Na partilha e nos ditos
Da alma de cada Irmão.
Coroa, Cetro, Bandeira,
Rodando de casa em casa
Sempre à Luz de uma brasa.
É assim na ilha Terceira,
Noutras ilhas assim é:
Um povo rico de fé!
Rosa Silva ("Azoriana")
P.S. Inspirada numa imagem do Império das Doze Ribeiras mostrada pela amiga Graziela Veiga.
Ai que lilás este mar
Que tanto dá à poesia
Ou somos nós a levar
A mente para a maresia...
Gostava eu de saber
Nadar como na rima
Jamais terei tal prazer
Só a escrita o sublima.
Sem a rima e sem o mar
Que seria eu então
No nosso lilás torrão?!
Seria sempre a chorar
Plo rosto em onda brava
No verso que hoje me grava.
Rosa Silva ("Azoriana")
P.S. inspirada na publicação do amigo poeta Fernando Mendonça
Havia gente com graça
Mesmo sem graça vestida
Da sua boca a chalaça
Fazendo sorrir a vida.
Hoje é tudo tão bonito
Não vou dizer o contrário
Mas ainda acredito
Que ser bom é o cenário.
Gente que abria a boca
E nos gestos que fazia
A gargalhada era louca
Ai rir que a gente ria.
Agora já todos levam
Um instrumento na mão
Nesse progresso elevam
O Carnaval do torrão.
Este torrão de alegria
Com a rima musicada
Nos salões até ser dia
E pela ilha adorada.
Todos gostam de captar
As imagens em ação
Para quem não pode estar
Na beleza do salão.
Rosa Silva ("Azoriana")
É verdade, não se nega,
Que na Serreta nasci...
Meu coração se apega
A tantas coisas dali.
Hoje tenho uma tristeza
Por tanta gente que vai
E não volta com certeza
Nem minha mãe e meu pai.
Partiu quem retelhava ☆☆☆☆
Minha casa vez em quando;
E antes quem bem talhava ☆☆☆
As "funções" ao seu comando.
A Serreta vai perdendo
Gente que a gente admira ☆
Mãe da Helena estou vendo
"Franciscana", voz de lira... ☆☆
Quando será nosso dia?!
É pergunta sem resposta...
Deus seja sempre o guia
Para todos e quem se gosta.
Ó meu Deus peço perdão
Por mim e por outra gente ☆☆☆☆☆:
Em rima minha oração
Com a lágrima pendente.
12/01/2019
Rosa Silva ("Azoriana")
☆ Pai de Goreti Coelho
☆☆ Mãe de Helena Costa
☆☆☆ José Melo (irmão de ☆)
☆☆☆☆ Ildeberto Aguiar
☆☆☆☆☆ Familiares e amigos (mãe de Maria Floriberta Sousa, pai de Nelia Melo, etc.)
Dedicado ao amigo Jorge Vicente
Não se deixe penas à deriva
Porque a vida é uma viagem
Sem direito à romagem
De rever quem incentiva.
Há motivo p'ra que viva
E termos sempre em bagagem
Quem mostrou ter a coragem
De escrever o que a motiva.
Jorge Vicente é amigo:
Trabalha, não mede perigo,
Seu trabalho é mui veloz…
Já deu tanto do que sabe,
Que louvar a mim me cabe
Ter dado a Clarisse voz!
Rosa Silva ("Azoriana")