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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Para o dia 8 de dezembro 2019

30.11.19 | Rosa Silva ("Azoriana")

Domingo em oito celeste
Da Virgem da Conceição
D'um mundo em oração
O Santuário se veste.

A ode que se lhe preste
Com a mão no coração
A Mãe se torna visão
No alto de um cipreste.

Sonhei com Nossa Senhora
Em velha Festa anual
Do Altar perto da serra…

Alegria visto agora
Na minha ode informal:
Volta, volta à nossa Terra!

30/11/2019

Rosa Silva ("Azoriana")

Sexta-feira - última de novembro 2019

29.11.19 | Rosa Silva ("Azoriana")

Nada como um dia brilhante
Com o sol a ornamentar
A ilha e o habitante
Que por aqui quis estar.

Nada como um bom semblante
Um rosto para alegrar
O outro que está distante
Na sua ilha a pensar.

A nuvem é asa perdida
O sol é fonte de vida
É saúde ao natural.

Quando a vida se regala
Abre a janela da sala
E sorri mesmo que mal.

Rosa Silva ("Azoriana")

Imagem inspiradora

25.11.19 | Rosa Silva ("Azoriana")

A noite fazia-se anunciar retocada com um bordado de luz lilás e ouro. Os pinheiros altos pareciam estátuas negras de braços abertos num abraço à sua chegada que adormecia o verde dos seus ramos. A paz era interrompida apenas pelo canto calmo das ondas em constante balanço terno. Ao longe, na linha intercalar de mar e céu, o reflexo de outras luzes pintalgadas num ponto central. A vida ainda florescia às derradeiras nuances da tarde. O casario resplandecia longínquo do olhar do lado de cá. A ilha, de lá, desenhava-se com a ponta do dedo a tentar acompanhar as curvas e alinhavos de pequenos montes. Só um pensamento flutuava nesta aparição: uma nova segunda-feira com uma imagem fantástica no monitor que esperava a entrada para mais uma semana laboral.

Olho para o calendário no canto inferior direito do monitor e leio "25 de" novembro de 2019... Lembro-me que daqui a um mês fará um ano que partiu a minha boa amiga CBS Clarisse Barata Sanches. Esse dia foi o seu Natal para Deus e será, se Deus quiser, mais um Natal para os que permanecerem no estado de vida terrena. Talvez por isso, e outros momentos, que a minha inspiração anda numa quietude inquietante. Gosto tanto da rima ao invés da prosa e quando a prosa navega ao toque de teclas de um teclado é sinal de que nem tudo o que parece é.

E volto deste "sonho" acordado para a vida real. Boa semana a todos(as) os(as) que pousarem o seu olhar nesta escrita de visões e recordações.

Rosa Silva ("Azoriana")

Os irmãos

21.11.19 | Rosa Silva ("Azoriana")

Deus quis dar um quinhão
Da Sua eterna bondade
E assim há o irmão
Troféu de fraternidade.

Há irmão inseparáveis
Outros tanto afastados
Outros ainda miseráveis
Na tristeza embrulhados.

Há irmãos com muita sorte
Por se amarem mutuamente
Outros que a triste morte
Os levou de toda a gente.

Nesta hora, cada irmão,
Quer junto ou separado,
Deite a mão no coração
Para se sentir abraçado.

Rosa Silva ("Azoriana")

"De génio e de louco..."

14.11.19 | Rosa Silva ("Azoriana")

"De génio e de louco…"
Dizem e com razão
Todos temos um pouco
Em qualquer ocasião.

Que esta seja uma chave
Para abrir o cadeado
E o canto de uma ave
Cante de novo a seu lado.

Minha voz também calou
A escrita a cantar
Apenas hoje voltou
Como as ondas do mar.

Deste mar açoriano
Do Atlântico prometido
Volta-e-meia, ano-a-ano,
É um verso consentido.

Rosa Silva ("Azoriana")

Diabetes - vem aí o seu dia (como os restantes)

12.11.19 | Rosa Silva ("Azoriana")

No dia 14 de novembro comemora-se o Dia Mundial da Diabetes, sob o mote “Diabetes: Proteja a sua Família”. O objetivo deste dia é chamar a atenção para a problemática desta doença crónica, que se caracteriza pelo aumento da glicose (níveis de açúcar) no sangue.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Federação Internacional da Diabetes a diabetes é uma doença com elevada prevalência e incidência crescente entre adultos acima de 18 anos de idade, afetando atualmente 422 milhões de pessoas em todo o mundo. É uma das principais causas de cegueira, insuficiência renal, ataques cardíacos, derrames e amputação de membros inferiores.

Esteja atento aos principais sintomas de níveis elevados de glicose no sangue, tais como o aumento da sede, aumento da frequência com que urina, aumento da fome, secura na boca, visão turva, sonolência, comichão no corpo, náuseas, diminuição da resistência durante o exercício físico.

Fonte: ADSE, IP - Newsletter novembro 2019 (via e-mail)

As cores ilhoas

09.11.19 | Rosa Silva ("Azoriana")

Rasgos de luz colorida
Matizam os nossos ares
Embelezam nossa vida
Dão magia aos olhares.

Acendem as perspetivas
As nossas cores ilhoas
E ao verso incentivas
Nas rimas que apregoas.

Que lindo é assim termos
Motivos para ficar
Na sina também obtermos
Qualquer cor a balançar.

Minha terra, meu sentido,
Pão nosso de cada dia
Mais o tom enaltecido
Das cores da alegria!

Rosa Silva ("Azoriana")

Inspirada na foto de Sara Botelho

Feliz Pão-Por-Deus!

01.11.19 | Rosa Silva ("Azoriana")

Hoje pouco já se conta
De outros tempos vividos?!
As Bruxas tomaram conta...
Fica o Pão dos esquecidos?!

Mas as crianças Senhor
Ainda levam a "saquinha"
Com ternura e amor
Pedindo uma esmolinha.

Quando iam os meus filhos
Com a "saquinha" na mão,
Nos olhos viam-se brilhos
Com a saca cheia então.

Ó saudade da minh'alma
Que me tiraste este dia...
Já não vou com pouca calma
À oferta da alegria.

Sua graça Alexandrina,
Minha madrinha do Crisma,
Neste dia era divina
"Nota verde" era uma cisma.

Brinde aquele que puder
A sua gente amada
Com a palavra qualquer
E viva a "soca rajada".

Rosa Silva ("Azoriana")