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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Coisas (o mote)

29.09.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

Às coisas já não me prendo,
Como prende a juventude,
Na idade que vou tendo
Já me basta ter saúde!


Glosa

Quão bela é a natureza,
Seus beijos vou recebendo,
Mas quando há safadeza
Às coisas já não me prendo.

Quão belo foi eu nascer
Com beijos de plenitude...
E depois me fui "prender"
Como prende a juventude.

Libertei meu coração
Porque a ele não me vendo;
Bem-querer é a função
Na idade que vou tendo.

Portanto dou o conselho
A quem se agarra amiúde...
Ao olhar o meu espelho:
Já me basta ter saúde!

Rosa Silva ("Azoriana")

Poema (o mote)

29.09.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

À terra é que vou descer
No lugar onde se cabe
Eu não sei nem vou saber
A hora que ninguém sabe.


Glosa

Que eu deixe a desavença
Que me pode acometer
Não mudo qualquer sentença
À terra é que vou descer.

Por muito que a gente faça
Por muito que a gente gabe
Há de vir alguma traça
No lugar onde se cabe.

Que se deixe a ilusão
Da vida nunca perder...
É nosso destino então?!
Eu não sei nem vou saber.

Meu amparo é o perdão
Que eu nele me desabe...
Que adianta ter à mão
A hora que ninguém sabe.

Rosa Silva ("Azoriana")

"Os AÇORES nos versos dos seus poetas" - Coletânea - Olegário Paz

29.09.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

Caro professor, doutor, amigo!

Saúdo com alegria
Pela linda Antologia
E pelo bem que lhe fez!
É deveras promissor
O empenho do senhor
E louvo mais uma vez.

Digo que não o li todo
Mas vou ler, sem ser a rodo,
Para bem apreciar;
Quatrocentos escritores,
Nativos nestes Açores,
Que me vão deliciar.

Lembro que me alertaram
Outrora então chamaram
Por email minha atenção:
Fiquei deveras feliz
Com o livro que bem quis
Pertinho do coração.

Serreta na intimidade
Atraiu sua amizade
Na leitura ideal.
Dando voz a um poema
Abriu a vida ao tema
Do Outono triunfal.

Na mesa de cabeceira
Ou qualquer lugar à beira
Fico a olhar de encanto;
Quero que fique a saber
Que enquanto eu viver
O louvo por tudo e tanto.

Remato na derradeira
Sextilha "made in" Terceira
Tão apressada e sem pausa...
Vai direta e assim se faz
A Olegário Paz
A nobreza de uma causa.

Abraço de
Rosa Silva ("Azoriana")