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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Votos de algo Bom

31.12.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

Hoje é o fidalgo
O "fim de algo"
Assim eu entendo.
Nem sei que dizer
O que virá/irá ser
No que vou vendo.

Nem de mim sei
Tanto trabalhei
Toda uma vida.
Agora só pasmo
Medo e marasmo
Nos causa ferida.

Preciso chefia
Uma nova guia
Para o sucesso.
Há que saber
O que vai ser
Para o progresso.

Fico chocada
Muito abismada
Com a pandemia.
Mas há um conjunto
De outro assunto
No dia-a-dia.

Que venha a luz
Que faça jus
A uma união.
Não vale esquecer
Quem deu o ser
À sua função.

Termino em par
Para abraçar
Na despedida.
O velho mau ano
Dê novo pano
A uma nova vida.

Rosa Silva ("Azoriana")

VENHA 2021 bem vestido!

A minha série: Sentir ilhéu (5): Desassossego

30.12.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

Não quero brilho infundado,
Não quero lançar foguetes,
Não quero os celebretes,
Não quero em antecipado.

Não quero termo enfeitado,
Não quero outros lembretes,
Não quero brilho em bilhetes,
Não quero o indesejado.

Não quero mundos nem fundos,
Horas, minutos, segundos,
De algo que nada sei.

Só quero o que Ele quiser...
Por muito que se fizer
Vai cair na mão da lei.

Rosa Silva ("Azoriana")

A minha série: Sentir ilhéu (4): Atitude

30.12.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

Será que 'inda aqui estou?!
Será que ainda me lês?
Mesmo com "se's" e "porquê's"?
Será que vale o que dou?

Será que algo encantou?
Ou simplesmente não crês?
Com atitude me vês
E finges que nada sou?!

Ó gente dá-me um gosto,
Deixo meu verbo exposto,
Naco da minha saúde.

Dizei-me se vale a pena
Eu sentir a vida em cena
Num vale sem atitude?

Rosa Silva ("Azoriana")

P.S. Último dia útil de trabalho, quarta-feira, de um dezembro do ano atípico e com votos de dias com notícias contentes.

Oxalá tenhamos paz, pão, saúde e algum tostão... e, que eu siga o mesmo de sempre: limpar o ano velho para entrar no novo com atitude de dever cumprido.

Haja saúde a eito!

A minha série: Sentir ilhéu (3): Amar de Amor

29.12.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

Eu amo esta brava terra
Que se veste de Bravura
Mesmo estando em secura
É festa do vale à serra.

Eu amo a paz, não a guerra,
E este mar de cultura,
Poema terno, em doçura,
Que de repente me aferra.

E também amo a ilha toda,
Numa festa, numa boda,
Com hinos por todo o lado.

E se amar é tudo isto
Eu amo mais Jesus Cristo
Nome na ilha gerado.

Rosa Silva ("Azoriana")

A minha série: Sentir ilhéu (2): Madrugar (quase à mesma hora)

29.12.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

Coração bate a compasso
Como toca o violão
Com letra em ebulição
Pelo tempo que ora passo.

Vem aí um novo abraço
Uma grande decisão
Seis meses de duração
Tão longe do "meu regaço".

Uma viagem tão grande
Em janeiro já se expande
Para longe vai meu filho...

Mais uma vez o destino
Mostra que buscar ensino
Traz a saudade no trilho.

Rosa Silva ("Azoriana")

A minha série: Sentir ilhéu - Lembrança da "matança"

28.12.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

No tempo que se comia
Conduto de porco salgado
Batata doce de alegria
Couve e repolho ao lado.

Bacon e toucinho fumado,
Boa salsicha e linguiça,
Tudo bem temperado...
Cozido não desperdiça.

Haverá alguém por aí
Com toda essa fartura?!
O fogão tenho aqui
E panela para fervura.

A mesa até me cheira
Com toda esta lembrança
Quando na ilha Terceira
Se fazia a "matança".

Rosa Silva ("Azoriana")

Joe Fagundes e Rosa Silva

27.12.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

Refrão

Minha Serreta querida
O berço onde nasci
Vou lembrar-te toda a vida
Vives comigo aqui.
Vieste para ficar
Junto ao meu coração
Cada vez que eu tocar
Afetos de acordeão.
1
Serreta dom e mistério
Canta no seu campanário
Como no lindo Império
Em frente ao Santuário
À vista a Sociedade
De alegre recompensa
E o pão da Caridade
Com a bênção na Despensa.
2
Ermida no cemitério,
A cruz em cada ossada,
Água benta, batistério,
No Pico bela Tourada;
O Farol e nossa Mata
Passeio dos residentes;
E a saudade não desata
Dos filhos que estão ausentes.

Rosa Silva ("Azoriana")

Sou dos "Pastor e Calhoca"

27.12.20 | Rosa Silva ("Azoriana")

Há nove anos bem contados
Sou da família Pastor
E Calhoca por amor
Querendo bem aos costados.

Serão os velhos lembrados
E os novos com valores
Esquecendo os dissabores
Se os houver estão quebrados.

A José que era o pai,
Maria do Carmo a mãe
Que cada filho quis bem.

Da minha mente não sai
Uma sogra de amizade
Que manteve a unidade.

Rosa Silva ("Azoriana")

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