14.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")
Ó que linda a flor que brilha No rosto da mocidade... Sorrindo à felicidade Que comunga da partilha. Mulher é flor é maravilha, Nas mãos da tranquilidade, No amor e na amizade Que se faz em redondilha. O amor quando se vive, Porque unido já estava Na flor que a mão levava. Faz brilho que sobrevive No lar de apaixonados, Felizes e enamorados. Rosa Silva ("Azoriana")
14.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")
Para meu contentamento, Eis a prova de ternura: Deixo voar a candura De uma rima de alento! Que o povo fique atento, À saúde mais segura, Mantendo fé na cultura Que virá noutro momento. Minha rima assim possa Minimizar a saudade De não ir à Sociedade. Para bem da gente nossa, Deixamos nossos salões P'lo palco em televisões! Rosa Silva ("Azoriana")
VIDEO
13.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")
Quem ama em especial A diversão terceirense Vai sentir que o Carnaval Que agora não lhe pertence. É como onda anormal Maior e que tudo vence Uma enchente afinal Faz parar quem nela pense. Não há riso no salão Só frente à televisão "Fanca-te-em-casa" a eito. Só quem ama outra moda Dá em louco e anda à roda Com o Carnaval ao peito. Rosa Silva ("Azoriana")
10.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")
Amigos que aqui estão E os que podem vir a estar... Hoje ri com uma questão Que tenho de vos contar. Um cheque internacional Tinha eu pra depositar; Como estamos em Carnaval Bem podia dança dar. Com o cheque num vaivém Sem aceitarem o dito... Recorri a outro alguém Que agora é meu favorito. Ainda dei umas gaitadas Porque o tal cheque "voou" Com "comiss(ch)ões" descontadas E o troco ainda não chegou. Três meses tenho de espera Para ver o tal tostão?! Começo a ficar severa... Que tristeza esta então. Se o meu banco não o quer Vou eu para outro lugar: Fiz rir homem e mulher Que o quiseram aceitar. Dava assunto para dança Ou então algum Bailinho; A mãe fraca de finança E o dinheiro "noutro cantinho". Já ficam bem avisados, Que cheques do estrangeiro... Podem ficar arrumados Pois demora a ver dinheiro. Nestas trocas e andanças À procura de um trilho Tive que dar as "poupanças" Para a conta de um filho. Se em dois mil e vinte dois Quiserem aproveitar Podem no enredo depois Fazer rir o que faz chorar... Rosa Silva ("Azoriana")
03.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")
Tanto que se faz à pressa E parece uma eternidade Há trabalho que começa Com amor e com vontade. Seja lento ou apressado O trabalho que nos cabe Pode ser mais apreciado Para quem entende e sabe. Dentro e ou fora de portas: Gabinete, quarto ou cozinha, Vale é como te comportas Mesmo que fales sozinha. Isto tudo para apontar No caderno do pensamento Que amo tanto trabalhar No quarto onde me assento. Os dias são como o mar Tingido de azul e branco As noites dão que sonhar Mas o sonho já é manco. Foi-se embora a juventude O riso que de mim saía; A alegria é virtude E com saúde vivia. O pior que pode haver Mesmo que a gente não veja É o riso escurecer Se alguém tiver inveja. A inveja é quando sentes O coração apertado Quando queres mostrar os dentes E o riso sai calado. Virando o disco em dó 120 vou contar Amanhã a minha avó Se viva ia celebrar. Rosa Silva ("Azoriana")
01.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")
(Dedicatória a Maria Fagundes) Água com asas, Cauda de peixe, [Unem-se em feixe] Agora arrasas. Não te atrasas [Ninguém se queixe, Alguém te deixe] Longe das casas. Vai ver a mãe: A natureza, Força, beleza. Maria tem... Sem qualquer mágoa O Voo d'Água! Rosa Silva ("Azoriana")