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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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À Maria Costa e marido

14.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")

Felicidades!

Ó que linda a flor que brilha
No rosto da mocidade...
Sorrindo à felicidade
Que comunga da partilha.

Mulher é flor é maravilha,
Nas mãos da tranquilidade,
No amor e na amizade
Que se faz em redondilha.

O amor quando se vive,
Porque unido já estava
Na flor que a mão levava.

Faz brilho que sobrevive
No lar de apaixonados,
Felizes e enamorados.

Rosa Silva ("Azoriana")

Carnaval 2021 (em casa)

14.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")

Para meu contentamento,
Eis a prova de ternura:
Deixo voar a candura
De uma rima de alento!

Que o povo fique atento,
À saúde mais segura,
Mantendo fé na cultura
Que virá noutro momento.

Minha rima assim possa
Minimizar a saudade
De não ir à Sociedade.

Para bem da gente nossa,
Deixamos nossos salões
P'lo palco em televisões!

Rosa Silva ("Azoriana")

 

Carnaval ao peito

13.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")

Quem ama em especial
A diversão terceirense
Vai sentir que o Carnaval
Que agora não lhe pertence.

É como onda anormal
Maior e que tudo vence
Uma enchente afinal
Faz parar quem nela pense.

Não há riso no salão
Só frente à televisão
"Fanca-te-em-casa" a eito.

Só quem ama outra moda
Dá em louco e anda à roda
Com o Carnaval ao peito.

Rosa Silva ("Azoriana")

"O cheque amaricano"

10.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")

Amigos que aqui estão
E os que podem vir a estar...
Hoje ri com uma questão
Que tenho de vos contar.

Um cheque internacional
Tinha eu pra depositar;
Como estamos em Carnaval
Bem podia dança dar.

Com o cheque num vaivém
Sem aceitarem o dito...
Recorri a outro alguém
Que agora é meu favorito.

Ainda dei umas gaitadas
Porque o tal cheque "voou"
Com "comiss(ch)ões" descontadas
E o troco ainda não chegou.

Três meses tenho de espera
Para ver o tal tostão?!
Começo a ficar severa...
Que tristeza esta então.

Se o meu banco não o quer
Vou eu para outro lugar:
Fiz rir homem e mulher
Que o quiseram aceitar.

Dava assunto para dança
Ou então algum Bailinho;
A mãe fraca de finança
E o dinheiro "noutro cantinho".

Já ficam bem avisados,
Que cheques do estrangeiro...
Podem ficar arrumados
Pois demora a ver dinheiro.

Nestas trocas e andanças
À procura de um trilho
Tive que dar as "poupanças"
Para a conta de um filho.

Se em dois mil e vinte dois
Quiserem aproveitar
Podem no enredo depois
Fazer rir o que faz chorar...

Rosa Silva ("Azoriana")

Tempo sem tempo

03.02.21 | Rosa Silva ("Azoriana")

03-02-2021

Tanto que se faz à pressa
E parece uma eternidade
Há trabalho que começa
Com amor e com vontade.

Seja lento ou apressado
O trabalho que nos cabe
Pode ser mais apreciado
Para quem entende e sabe.

Dentro e ou fora de portas:
Gabinete, quarto ou cozinha,
Vale é como te comportas
Mesmo que fales sozinha.

Isto tudo para apontar
No caderno do pensamento
Que amo tanto trabalhar
No quarto onde me assento.

Os dias são como o mar
Tingido de azul e branco
As noites dão que sonhar
Mas o sonho já é manco.

Foi-se embora a juventude
O riso que de mim saía;
A alegria é virtude
E com saúde vivia.

O pior que pode haver
Mesmo que a gente não veja
É o riso escurecer
Se alguém tiver inveja.

A inveja é quando sentes
O coração apertado
Quando queres mostrar os dentes
E o riso sai calado.

Virando o disco em dó
120 vou contar
Amanhã a minha avó
Se viva ia celebrar.

Rosa Silva ("Azoriana")

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