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Seja o que for que continue a ser
Que não se engasgue no entardecer
Que fique solto à prova de tudo
E deixe vivo sempre seu conteúdo.
Seja o que for que ande a percorrer
Qualquer distância sem o anoitecer,
Fique no olhar, no ser sobretudo,
De quem gostou sem o deixar mudo.
Agradeço tanto a quem o adornou
A quem me deu aquele solavanco
E em cada estrofe não o deixou manco.
A pena maior que, por mim, se tornou...
Não está vazia a primeira edição
Mas está cheia a glória da missão.
11/03/2011 a 11/03/2021
Rosa Silva ("Azoriana")
Com saudade não se brinca
Nem sequer nos traz o riso
Muitas vezes ela nos trinca
E desfaz-nos o sorriso.
Ai! Saudade que nos vinca
O verso do improviso
E numa dor nos afinca
Mais verso do que é preciso.
Há o Fado da Saudade
Que em Coimbra se canta
Com um nó preso à garganta...
Nas ilhas ela nos invade:
Saudade fundo nos grita
E se a(prende) na escrita.
Rosa Silva ("Azoriana")
Nota: Faltam 3 dias para o aniversário da minha falecida mãe - a musa dos meus poemas. Se fosse viva fazia 81 anos. Partiu com 63, em 28/10/2003, vai fazer 18 anos.