Entre pedras e catos
Há uma força que emerge
Da beleza de um cato
Quando o olhar converge
Com doçura de bom trato.
Gosto da pedra moldada
Pela maresia agreste
E daquela que é ondulada
Sem ter nada que a moleste.
Cada uma tem sem dote
Cada uma simboliza
A quadra do meu archote
Do Farol da minha brisa.
O archote vem do Farol
Que figura no Queimado
A brisa depois do Sol
Traz versos do meu agrado.
Rosa Silva ("Azoriana")