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Ó Serreta da minha vida
Botão da minha alegria
Para sempre serás querida
Até ao meu último dia.
Da Serra até ao longo Mar
Deste vidas para o mundo
Que até gostam de voltar
Nem que seja num segundo.
Tuas casas lembram flores
Pinceladas pelo nevoeiro
A nobreza destes Açores
Dos Milagres, amor primeiro.
Serreta é mesmo só uma,
Não conheço outra que tal
Que tenha lenda e bruma
E um Queimado capital.
Santuário e lindo Império
Para a Mãe e o Divino
Que unem o Seu Mistério
Com badaladas do sino.
E nobre casa centenária
Da Banda sempre em ativo
E de uma Mata lendária
De veraneio mui atrativo.
Nossa Banda musical
De Recreio Serretense
Tem um palco universal
Muito além do terceirense.
Ela tem admiradores
Que na ajuda são constantes
Na diáspora tem valores
Digo: Bem-hajam os emigrantes!
Avós, pais, filhos e os netos
São a alma repetente
Coroando de mais afetos
Tanto passado e presente.
Obrigada a quem lhe dá
Antes, agora e o depois,
Porque ao seu lado está
A Mãe de todos os Sóis!
Rosa Silva ("Azoriana")
Meus olhos por ti gotejam
Plumas de água fervente
Num imenso céu dolente
Onde quer que eles estejam.
Meus olhos que não te vejam
Neste ar de Amor somente
Como ilhéu que é semente
De outros olhos que já sejam...
Ao ver-te ilha Graciosa
Terra branca e formosa
Musa do verso de mar...
... Eu fico a sonhar contigo
Celeiro do tempo antigo
Onde quero ir a rimar.
Rosa Silva ("Azoriana")
«ComCordas», o grupo musical que canta outra letra minha, na brilhante voz de Daniela Santos, com música de João Natal Silva.
O Natal é só um dia,
Que temos para festejar:
O Filho de Santa Maria,
Que veio para se Dar.
Mas cedo vem a magia,
Que serve para gastar:
O haver e o que havia,
De brilho pró nosso Lar.
Então para que nos serve,
O alimento da verve,
Em tudo o que acontece?!
Dirão os mais eruditos
Entre palmas dos seus ditos:
"Cada um tem o que merece!"
Rosa Silva ("Azoriana")