22.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
A uma imagem inédita e com autoria do residente serretense Alfredo Lemos, a quem recorri e que aceitou a partilha.
Muito lhe agradeço, com a maior das simpatias. Aqui vai o que a inspiração me ecoou, para moldura ou seja o que for, que o seja MESMO. Eis:quero escrever o que não escrevo debulhar versos de trigo dizer mais do que até devo a um plátano tão antigo. quero ser troféu de enlevo na Canada, sem castigo, louvar-te, também, me atrevo ó plátano, ó grande amigo! és templo de brincadeira, plátano de cantadeira, que se quis em tom maduro. quero que sejas emblema decorado de um poema do passado com futuro. * Canada da Vassoura *A um plátano serretense Rosa Silva ("Azoriana")
Nota: Paulo Borges cuida muito bem desta homenagem póstuma a um avô quem te amou e deixou um "barco" artesanal de recordação.
21.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
Nem é preciso sapato Na ordem da brincadeira Isto assim é o retrato Da criança da Terceira. Deviam fazer bailinho Com "desenhos animados" Darem asas ao caminho Sem chegarem atrasados. É que as crianças, meu Deus, Nunca param um minuto, Atentos só estão os seus, Desde que tenham conduto. O conduto nestes dias, Antes de vir o jejum, Bifanas e iguarias, Que nem fazem mal algum. E o balão, mais serpentinas, Cirandam de mão em mão, Os meninos e as meninas São o centro da atenção. Rosa Silva ("Azoriana")
21.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
Se queres ter incentivo Para a vida correr bem Vem manter o palco vivo Vem honrar a doce Mãe! Dá um verso convertido Dá o melhor que se tem Já e hoje te convido A vir à Terra d'Além. A Terra se rege ao Mar Ao palco vem atuar Para um sorriso que emana... Vem comigo, estou a sério, Vem visitar este Império... E a Rosa - Azoriana! 21/02/2023 Serreta. Rosa Silva ("Azoriana")
21.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
Se sou uma mulher feliz? Ó sim! E disso não duvides... Porque sou sempre aprendiz Do que somas e divides. Vou reinar no Carnaval, Mesmo não sendo rainha, Porque rir nunca fez mal Esta é a ideia minha. Mas se chorar a seguir Porque chorar é comum Farei tudo por me unir Às graças de cada um. Só se vive uma vez E esta já vai na conta Para quem sabe o que fez Nem é caso para afronta. Vive, vive, o que tens, Mesmo que não tenhas tudo, Vive e dá os parabéns A quem ama o Entrudo. Eu - Rosa Silva ("Azoriana")
20.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
O Juncal veio à Serreta Com a voz de mãe e filha Uma heroica opereta Com rimas de maravilha. O Bailinho já me cativa A melhor das atenções É uma relíquia viva Que percorre os salões. Tem o primo Joe De Fagundes, apelido, Também ele um herói Deste palco divertido. Viva, viva o Carnaval Com as belezas do Juncal. Rosa Silva ("Azoriana")
19.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
Na maré do festival Numa onda que não cansa Há brilho tradicional Paraíso que nos dança. Serreta eis o postal Que do palco já avança Mascote do Carnaval No sorriso da criança. Há quem diga que o sorriso Não se faz de improviso, Mas sem dor é que se ateia. Só se cura a dor da gente Com um sorriso cadente No vale de uma plateia. Rosa Silva ("Azoriana")
19.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
Que ninguém me leve a mal Ou me queira esquecer Nos dias de Carnaval Há que ir e espairecer. Que alguém em especial Seja alado no seu ser Viva um mundo desigual Até o sol escurecer. Acho que tem outra graça Darmos cabo da desgraça Mesmo que seja a fingir... Que hoje e nos dois dias Se misturem alegrias No que toca a divertir. Rosa Silva ("Azoriana")
19.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
Por incrível que pareça E se questionem por mim Antes que perca a cabeça Vou andando assim-assim. Que nada me arrefeça Nem cedo chegue o fim O que quer que aconteça Seja bom e não ruim. Ao Carnaval terceirense Ainda não fui chamada P'lo Momo da sã risada. Hei de ver quem é que vence: Se a dor de quem partiu Ou o riso que anda frio. Rosa Silva ("Azoriana")
12.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
Neste dia, nesta hora, Encontrei esta memória, Elogio hoje a senhora, Que içou a minha história. À Serreta e sua Mata Veio Irina com sorriso Ora a rima se desata Agradecer é preciso. Seja lá de onde for Ou em que lugar esteja Deus lhe conceda valor Porque ele não sobeja. Venha mais vezes à ilha Que favorece o pulmão Com a Mata, maravilha, E a ilha em coração. Rosa Silva ("Azoriana")
10.02.23 | Rosa Silva ("Azoriana")
Como é lindo de ver O povo lá de cima E no palco estender A corda de uma rima. Como é belo de ter Um sonho com estima Que é ver acontecer O dom da obra prima. No tempo já passei E já algo deixei Para o palco da vida. E gosto já senti Quando ao palco subi Por ti ó Mãe querida! Rosa Silva ("Azoriana")