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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Vamos até Maria!

29.08.23 | Rosa Silva ("Azoriana")

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Clique na hiper ligação acima e fique a par do que a minha mente engendrou. Uma mente que não para de pensar e faz uso dos dedos todos no teclado que canta a cada toque.

Estamos perto da festividade religiosa e profana que é, por excelência, a minha predileta. Não sou de ir a muitas festas de paróquias que não são da minha habitual presença, exceto se por motivos muito fortes.

Já sinto o cheiro da massa sovada, da alcatra, e outros perfumes naturais que asseiam os nossos olhares e olfatos. Vamos até Maria? Ela nos espera na freguesia da Serreta, na segunda semana de setembro/2023. Uma festa para Todos, sem exceção.

Rosa Maria ("Azoriana")

P.S. Oferece-me um artigo teu (com ou sem imagem, ou só imagem)? Fará parte de uma bonita coletânea, sem fins lucrativos ou outras intenções que não sejam apenas de louvor e glória!

Louvo António Couto...

29.08.23 | Rosa Silva ("Azoriana")

... por este e outros artigos alusivos à minha freguesia natal.
Eis um comentário que partilho, novamente:

Tinha precisamente sete anos de idade. Corri para ver passar aquela maravilha de viaturas em direção à nobre Estalagem da Serreta. Não sei bem o que se pensava sobre isso, na altura, mas tudo o que desse movimento diferente à freguesia, para mim, era motivo de correria para ir ver passar. Lembro de outras correrias para ir ver um senhor com os olhos vendados que resolveu (não sei bem motivo) dar a volta à ilha de carro, fazendo a delícia de acreditarmos nessa proeza nunca vista por estes bandas iluminadas de paz e sossego (antigamente).

Também corri para ver os soldados em viaturas pesadas a levar escombros e outros materiais das freguesias vizinhas para o lado, também da Estalagem, para depositar onde tinham ordem de despejar.

Corri para ver tanta coisa diferente que, na minha tenra idade, causava espanto e admiração. Jamais pensei que viesse a escrever tanto sobre tanto. Seria o meu destino? E o destino de tantos que se debruçam no papel com a esferográfica composta de tinta, ou sobre um teclado melodioso ao toque de dedos ligeiros?

E será que os nossos jornais diários (poucos) vão-se debruçar num bom artigo que exponha um século e meio da efeméride musical da Sociedade Filarmónica Recreio Serretense, que vai completar 150 anos de atividade ininterrupta? Com alguns solavancos, com alguns toques conhecidos, mas, atualmente, é garante de toques taurinos, festivos, marchas, e um "pedir por boca" o que as forças humanas quiserem ou puderem?

Quem se habilita a fazer derramar em mim lágrimas de alegria pela surpresa de uma escrita inovadora, acompanhada pela imagem de Lira, da Mãe padroeira, e do instrumento que mais caracteriza a alma serretense?

Quem me proporciona um encontro de estreitar abraços e beijos de saudade que se apaga com um sorriso ou riso estridente?

Quem vai à Serreta no ano que terá a prenda de ver o nosso Bispo Novo, tão querido e jovial, dar palavras de Amor à Mãe?

Quem sabe se a data de nascimento é maior que a data de falecimento? Não te deixes "falecer" em vida e ficar arredado(a) de um festejo que tanto é religioso como profano.

VAI! CAMINHA! REZA! ALINHA! MAS VAI...

Porque a uma Mãe não se diz não, diz-se o SIM, como forma de agradecer o SIM que Ela sempre disse, na ocasião do pretenso Nascimento de Jesus. Portanto, para mim Nascer é muito melhor que... não vou escrever, porque mesmo que tal me aconteça, fui muito feliz por tudo o que já vi, fiz e dei.

Dei de mim tudo o que pude...

Rosa Silva ("Azoriana")

Nota: Escrita para António Couto e para quem o ler (e me ler).