Do Terreiro da Serreta
E chegou ao fim uma tarde beijada pela alegria solar, dando fulgores à tourada do Terreiro da Serreta.
Todos (os que gostam) estavam no reboliço da rua, na corrida sem freio, na abertura brincalhona do portão habitual, no rebolar repentino no chão, depois de uma pequena cornada. Realmente houve um arraial maior que o habitual. Gente que devia estar triste por acabar este ritual terceirense de bem-querer de toiros pretos, castanhos e em modo charolês (lindo). Gostei e já sinto a nota nostálgica de mais uma "última" , para mim, deste ano de muita festança e festejos. Vou acomodar-me ao pousio outonal e invernoso. Pensar em tarefas de paixão pelo que faço para sustento diário.
Até para o ano se Deus quiser. Um boné fica para amuleto de sorte, com a candura da fé.
Obrigada aos parentes próximos por mais um agradável convívio taurino.
Rosa Silva ("Azoriana")
Foto de Hildeberto Franco, do Kanal das 12