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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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A riqueza das nossas tradições

29.03.24 | Rosa Silva ("Azoriana")
Publicação de: "Katharine F. & John J. Baker: “The Search for Maria de Fátima’s Sweet Potato Bread in I No Longer Like Chocolates.”

Providence, RI.: Gávea-Brown—A Bilingual Journal of Portuguese-American Letters and Studies, vol. 48, pp. 102-44.


 

Abstract

Two Terceira Island heritage bread recipes have been re-created using wild yeast sweet potato sponge leavener—Maria de Fátima’s massa sovada, cited in Álamo Oliveira’s novel I No Longer Like Chocolates, and Ti Chôa restaurant’s Friday pão caseiro (home-style bread), described by journalist Diana Marcum in her Azores travelog The Tenth Island. Research methodology included correspondence with sources who recalled either of the original breads, and the role of bread in Azorean culture; searches for books, online writings, and videos about similar home bread-baking techniques; and the authors’ own kitchen experiments.

 

Resumo

Recriaram-se as receitas de dois tipos de pães tradicionais da ilha Terceira que utilizam levedura selvagem feita com batata doce como fermento: a massa sovada de Maria de Fátima, mencionada no romance de Álamo de Oliveira, Já Não Gosto de Chocolates; e o pão caseiro disponível às sextas-feiras no restaurante Ti Chôa, de acordo com a descrição de Diana Marcum no seu diário de viagem aos Açores, The Tenth Island [A Décima Ilha]. A metodologia utilizada nesta pesquisa incluiu correspondência com fontes que se recordavam de um ou do outro destes pães originais e o papel de pão na cultura açoriana; consulta de livros, textos e vídeos eletrónicos sobre técnicas semelhantes de fabrico de pão caseiro, e as experiências culinárias dos autores."

As penas (muita pena)

26.03.24 | Rosa Silva ("Azoriana")

Nossa vida é muito bela
Quando a sabemos viver
Ninguém sabe é daquela
Que depois se irá ter.

A morte vem sorrateira
E leva em qualquer idade
Quando toma a dianteira
Abre porta à eternidade.

Meu pesar por ter partido
Uma mulher do meu ano,
Tenho o coração ferido
Caem lágrimas pelo dano.

Não privei nunca com ela
Nem ela falou comigo,
Mas sei que a imagem dela
Já vem de tempo antigo.

Estou perto de chegar
Ao dia dos meus sessenta
Porém se não alcançar
Uma pena me atormenta.

Rosa Silva ("Azoriana")

Um comentário pré aniversariante (no SAPO)

22.03.24 | Rosa Silva ("Azoriana")

Olá! Sei, ainda, que era (e suponho que ainda seja) o Pedro que nos amparava (e ampara) os escritos que correm nestas linhas cibernéticas. Enfim, muitos dias e anos (vou fazer 20 anos dia 9/4/24) a debulhar letras como maçarocas ilhoas. Enfim, nada de troca de mensagens frequentes, nada de destaques (perdão, se não vi ou li algo nos últimos tempos), nada de fazer do batráquio o mais verde dos verdinhos. Será que sou eu que não estou em dia com a blogosfera?! Talvez. Agora há milhentas "atrações/distrações" por onde se navegar. E acho que até alguém conseguirá angariar fundos com a navegação. Eu não. Uma, porque não descobri muito bem a forma ideal, e outra, porque se fosse para ficar rica, seria de rimas e desafios literários... Rica?! Cá nada! Cada vez mais pobre e quase na âncora dos 60, no dia de petas. Sim, sou uma peta (verdadeira) que nasceu na ilha (Terceira) do arquipélago dos Açores. A ilha que todos (penso eu) gostam e admiram pela vivência festeira, amigável e simpática, com paisagens de tirar o fôlego e inspirar novelas e novelos de inspiração poética, seja literária comum ou de maior cultura.
Fico à espera de saber do Pedro (com mais 20 anos), se está feliz e ainda de braço dado com o batráquio. Quem mais continua neste mundo de assiduidade e realidade?

E letras são como flores
Que damos a cada dia
Da Terceira, dos Açores,
Vou mantendo a cortesia.

Cortesia de blogar
Sempre que a inspiração
Dá nota de me beijar
Com respeito e emoção.

Fico rente ao servidor
Português e Açoriano
Por dia e por tanto ano.

Será que reina valor
Ainda no que escrevo
Muito mais do que até devo?

Rosa Silva ("Azoriana")

Cuidar é bom...

22.03.24 | Rosa Silva ("Azoriana")

canteiros.jpg

Nesta valsa que é a vida
Ao compasso do trabalho
Só permanece garrida
A horta do meu retalho.

Quando eu for pra outro além
Quero ser terra sedenta...
Por cima de mim, também,
Pode haver a suculenta.

Gosto muito desses catos
Que perduram verdejantes
Mesmo da água distantes...

Gosto muito dos bons atos
Que perduram nos canteiros
Dos projetos derradeiros.

Rosa Silva ("Azoriana")

Sonho de'ilhoa

22.03.24 | Rosa Silva ("Azoriana")

Subi ao mais alto monte
Que a vida me concedeu
Para ver o horizonte
Da bondade que me deu.

O dia tinha nascido
Com pétalas de emoção
E segredou-me ao ouvido
Baladas de uma paixão.

Virei o rosto pró mar
E o mar se amansou
De azul fez-se brilhar
Com a brisa que o beijou.

É na ilha que a vaga
Nos corre o corpo inteiro
E quanto mais nos afaga
Mais cresce o cancioneiro.

Rosa Silva ("Azoriana")

Feliz Dia do Pai!

19.03.24 | Rosa Silva ("Azoriana")

Feliz Dia a Todos os Pais
E a Todas as Mães que o são
Festejar nunca é demais
Mesmo aos que já não estão.

Pai é todo aquele que se dá
Sem esperar nada em troca
E outro "Pai" também o há
Com o dever que lhe toca.

Rosa Silva ("Azoriana")

Sóis da ilha

19.03.24 | Rosa Silva ("Azoriana")

Uma dupla maravilha
Filha e pai, Maria e Zé!
Sóis da ilha, sóis da ilha,
E assim mesmo é que é!

Rumo à final com vocês
É o sonho que nos guia
No palco bem português
Viva o Zé e a Maria.

Duas vozes em estandarte
Unidas pla Região
Ecoam em toda a parte
Voam em cada canção.

Sóis o rei e a rainha,
Sóis a festa terceirense,
E agora se adivinha
Nova estrela vos pertence.

Que ao mais alto patamar
Suba a vossa diversão
Entre a Terra e o Mar
Sóis amor e inspiração.

Rosa Silva ("Azoriana")

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