Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"
2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"
3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"
Onde o verde é legião Onde a água é natural A Mata na estação Do encontro cordial.
Hoje o Dia se apresta À ventura de gozar O seu retalho de festa Num convívio salutar.
Rosa Silva ("Azoriana")
Os filhos da Serreta estão reunidos na mansa Mata da Serreta da ilha Terceira, Açores honrando o Dia da Freguesia. Podem até ser menos os residentes, mas a alma serretense espalha-se pelo mundo.
De ver a luz De ver o belo De Te ver sempre com alguém de mãos-postas como a chaminé em desvantagem E o cântaro mantém a veste barrenta O Livro da Palavra augusta mantém a fita do dia a marcar o hiato da voz Eu... ó, eu?! Espero, espero até que outras vontades cheguem... desespero.
Fugi do murmúrio das águas Saí da algazarra juventina Deixei a conversa seca de virtudes Rumei a outro lado invertido de sul Busquei o silêncio em vão Achei o "acroarte" do ofício de renovação A terra quedou-se silenciosa, o instrumento de trabalho não Revi o passeio de menina, saudei o tapete rubro Mas onde está o silêncio? Apenas no meu ouvido direito se mantém surdamente só Quero silêncio, mas ele teima em se ausentar Que mais posso fazer para voltar aos braços da paz, quietude e presença de bem-querer?!
Onde estão teus beijos de mar?!
Onde estão teus carinhos de eucalipto?!
Onde estão teus lírios felizes?!
Talvez um dia vos encontre na arena dos sorrisos... aqueles sorrisos que acumulam os risos que já perderam a alvura...
O sino toca às horas... mais um que não foge ao silêncio das toadas do chá... das cinco.