Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"
2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"
3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"
Pasme-se em recordação Dos dias aventurados Que à vista do coração Foram sempre moldurados.
Às vezes tenho a tendência De isolar-me em pensamento Mas contudo a evidência É voltar ao que nem tento.
Mudar a visão da vida Custa muito a cada um O destino fez a medida Que a todos é incomum.
Não se pode alterar O que não tem mutação Para bem há que tolerar A diferente vocação.
Vocação é coisa una Pertinente sem igual Não lhe dês qualquer lacuna Nem fingir outra que tal.
Se fingimos o que não somos E não o somos inteiros É levar a vida em gomos Infelizes e desordeiros.
Rosa Silva ("Azoriana")
Nota: quando se escreve (em direto) como é o meu caso, consoante o que assola à mente, e depois volto a reler, fico a pensar que há sinais constantes na minha passagem terrena para me indicar o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém deve incutir seja o que for a outrem, se esse outrem não tem perfil para seguir outra maneira de estar e ser. Cada qual é como é e temos de tolerar as diferenças. Tenho que repetir isto "n" vezes e todos os dias...
Tenho que dizer O que não se pode fazer Ninguém ou alguém Pessoa de bem Devia, em hipótese alguma, Molestar um ser humano Ou animal Muito menos uma CRIANÇA.
As crianças de tenra idade Não tem maldade São inocentes
Nós é que damos o mau exemplo, muita vez. Não há perdão para quem mata ou maltrata, Mas devia-se aniquilar um matador, seja em que lugar for. Eu já fui criança e sei o que tanta vez acontecia e ninguém sabia...
Hoje tudo se sabe ou quase... Rosa Silva ("Azoriana")
Sons entrelaçados, Quentes, dourados, P'las sombras do rosto Carinhos de agosto Na imagem da terra Colada à serra Da ilha que canta O sol da garganta À beira do mar De areia a dançar. E o corpo esvoaça Como que abraça A vista comum Que somente Um Criou para ser Mote p'ra escrever.
E escrevo a meu jeito Em silêncio feito Na cor de uma tarde Sem fazer alarde.