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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Visita ao Museu de Carlos Tomas, nas Amoreiras, Santa Cruz - Praia da Vitória

14.09.24 | Rosa Silva ("Azoriana")

Neste dia, já meados,
De setembro tão festivo,
Rumei para outros lados
Onde o toiro é motivo.

Vi com meu simples olhar,
Um lugar muito pacato,
Onde posso vasculhar,
Um museu que tem bom trato.

Foi pastor, andou à corda,
E no mato trabalhou;
Agora está à borda
Das peças que bem salvou.

Carlos, mulher e a filha,
Amigos são da tourada,
Sabem que na nossa ilha
É por muitos estimada.

Rosa Silva ("Azoriana")

Agradecimento plural

14.09.24 | Rosa Silva ("Azoriana")

Na Serreta eu deixei
Levedar meu pensamento
E na volta nem tentei
Esquecer cada momento.

Momento de me isolar
No quarto da doação
Momento de naufragar
Na queda que dei no chão.

Momento de andar à chuva,
Fugindo dos grandes pingos,
De saborear a uva
E de levar uns respingos.

Da lembrança do passado,
Da cantiga ao Pescador,
E do santo pão beijado
Para dar ao cantador.

Da Neves e da Sofia
Da Beatriz e da Helena
De quem há muito não via
E fez tudo valer a pena.

Da Humberta e do José,
Do Rui e do João,
E quem me fez o café
Na primeira refeição.

Do Zé Nandes, Só Forró,
Do Rocha e do Elias
Dos meus filhos e não só,
Neta e outras alegrias.

Da nossa Terceira idade,
Triunfante a bom cantar,
Do feijão da Sociedade
Que alguém quis ofertar.

Da Senhora em beleza,
De brancas rosas tão puras,
Dando paz à natureza,
E saúde às criaturas.

E lembrei de tanta gente,
Que connosco queria estar,
Pedi tanto Bem somente
Porque o resto Ela há de dar.

Imagem de Fernando Pereira


Rosa Silva ("Azoriana")