Carta a um filho "ressuscitado"
Olá filho!
Tudo bem contigo? Acho que sim. Tu gozas de um humor nato que te faz dizer coisas que fazem os outros rir até quase às lágrimas felizes. Que o diga a tua irmã, após a saída da escola do Alto das Covas. Lembras?
Hoje é o dia de 37 + 1. Isto porquê? Porque "ressuscitaste" de um susto grande. Como diz a tua sobrinha, minha neta, "Já passou!".
Agora relembro pequenos "grandes" episódios como se fosse em revista. Brincadeiras do "faz-de-conta", festas além das horas, momentos em família festivaleira, carnavais, "acampamentos" sem licenciamento, infância na companhia de animais de estimação de outrem (familiares) e a "continência" sem autoridade, com alguma curvatura de rosto 🙂
Que tudo isto somado te deixe muito feliz hoje e para todo o sempre. É isso que sempre desejei quando quis ser tua mãe. Oxalá tenhas gostado (e gostes) da mãe que tiveste com preocupação desmedida para que tudo fosse certinho e direitinho. Não sei da avaliação global, mas fiz o que podia e sabia. Mais do que isso, foi o amor pelos meus descendentes naturais e legítimos.
Beijinhos aos molhos de
Rosa Maria C. Silva