Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Quando ouvires a Voz de Deus, Não a feches, num repente, Atenta aos ditos seus, Como a tinta permanente. * Ergue o olhar pró ilhéu, Com doçura e sem alarde, E pensa que estás no Céu, Na candura de uma tarde. * Eu já vi o céu, em vida, Mais concreto, o paraíso, Na paisagem tão querida, Que me leva ao improviso. * Prós lados da Serretinha, Que da Serreta não é, Onde me senti rainha, Menos do que a Mãe da Fé. * Mas a fé nos acompanha, Quer aqui, quer mais além, E mais longe ela é tamanha, Por ser uma Fé na Mãe. * E a todos os Emigrantes, Cuja fé `inda ostentam, Sejam doces e clementes Se meus versos só vos tentam. * Rosa Silva ("Azoriana")
Sim, é verdade. Assumo. Assumidamente assumida! Mais que assumida. Bem assumida (ou mal, sabe-se lá!). Sou avessa ao ruído, ao barulho, aos sons estridentes, aos berros, aos altifalantes todos (humanos e de equipamentos), etc. Tudo o que seja volume audível mais que 50%.
Se falo alto? Sim. Às vezes. Estou surda do ouvido direito (já fiz exames e, ainda, não fui saber o resultado (outubro/2024?), nem me chamaram para saber). Nem sei, prontamente, quem deve chamar ou ir... Adiante...
Existem, à minha volta e à volta da minha fachada virada à canada, por onde passam milhentos e milhentos carros, MOTOS - DE BARULHO ABISSAL, onde se ouvem (a qualquer hora que haja alguma luminosidade externa), GALOS a cantarolar audivelmente com o bico bem aberto e também (alguns) desafinados (que mais parecem estarem a ser aniquilados a favor da panela - diga-se que já me apeteceu fazer isso, mas o seu a seu dono...) e, sobretudo, estridentes ruídos noturnos e à boca da manhã, que se quer calma até pelo menos às 08:00, isto é, o máximo até às oito horas do dia (AM). Mas tanta lengalenga, não, escrita convicta, para quê? Para vos dizer que quem está doente sou EU. Certo? Quem sofre de depressão sou EU. Certo? Quem está a mais sou EU. Certo? Ei!, alto e para o baile de sons... não quero estar a mais, nem a menos, estou e deixa da mão?
Por favor, peço, a quem me ler, aos donos dos galos todos, aos donos dos carros todos, aos donos de motos de alto ruído:
ABRANDEM OS SONS. CALMA. #sons_a_menos #menos_ruído #menos_poluição_sonora
MAS... e que fazer aos GALOS, que não têm culpa de seres G-A-L-O-S... mas os donos podem "ensinar" a calar o ruído antes da matina... tipo um "cobertor de cristas e olhos"?!
Ainda não estou com a demência toda... mas estou a um canto de galo para tal.... e a um dia de paz, se Deus permitir, claro... assim permitam os ruídos maiores...
In "o meu coração é assim" (antologia). álamo oliveira. organização e prefácio de Diniz Borges. edição da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. / poesia / cantar o corpo / sede regressada. página 23.
homenagem póstuma a José Henrique Alamo Oliveira, com o primeiro livro que ele me deu, a 22 de abril de 2004. #trintaluasálamo
RE[ABERTO] PELO SONHO rosa silva ("azoriana")
amanheci a pensar em ti...
o galo cantou... ... mais que uma vez... só...
pensei no teu canto... sem voz...
verdade... não te ouvi cantar... com voz de raminho... ouvi-te com o olhar em poemas de [perfeição], mel e carne...
triste união, sem o teu lume escrito...
não consigo chorar... mas...
- "o meu coração é assim" - chora por ti... e chorará por mim...
a Rosa da Serreta da ilha Terceira, Açores ...
a vizinha desconhecida até te encontrar... ... no teu olhar miúdo... [de anil].