Improvisadores da Ilha Terceira
"João Ângelo “é um cantador que em qualquer ilha dos Açores, é tão conhecido como se fosse o presidente do governo e é ainda mais aplaudido porque nem é político e porque a imagem de marca que apresenta é não usar de quaisquer disfarces: o que é na vida real, no seu dia a dia, vai com ele para o palco, onde consegue estar com uma impressionante naturalidade e admiro-o muito, como professor e como improvisador”, sustenta José Eliseu." - in Diário Insular.
Ao pesquisar "Improvisadores da Ilha Terceira" surgiram alguns sítios com história. Mas o ideal seria estes improvisadores possuírem um sítio pessoal com biografia, história, cantigas, repertório, deslocações, etc. a disponibilizar para o mundo através desta rede internacional. Eles merecem e, no que me for possível ajudar, contem comigo. O desafio está lançado, agora cabe a vós, improvisadores terceirenses, darem o vosso parecer sobre esta proposta.
Para alguns deles penso que não é desconhecida este gosto que tenho pelas cantorias ao desafio. Só falta terem o vosso próprio espaço virtual. Estou disposta a colaborar para que se preserve a vossa arte genuína, tão presente nos arraiais e festas terceirenses. Ou será que já há alguma página on-line e eu ainda não encontrei?
E relembro um comentário recebido:
De HumbertotheWizard a 15 de Agosto de 2006 às 23:51
As cantigas são a voz do povo, e nada melhor que elas para expremir aquilo que lhe vai na alma. Elas estão repletas de emoções que retratam fielmente os sentimentos que um povo sente, e nada melhor que elas, para reflectir a maneira de pensar que o faz assim agir. A tristeza e a alegria, o remorso e a saudade, a mágoa e o contentamento se retratam na lírica, e os sons ilustram a ansiedade de alcançar o sonho da sua plenitude. As cantigas são imemoriais, tal como as histórias que se contam, boca-a-boca. As pessoas vão, mas a magia da música, permanecem para revelar aos que vêm o género daqueles que já foram. Muitas felicidades para a Açoriana pelo excelente trabalho que está a fazer, numa iniciativa modelo pela divulgação dos traços culturais da sua terra. Um trabalho exemplar, numa altura em que o aspirador da globalização tende em varrer da face da terra, todo o espólico histórico e cultural que os povos construíram e evidenciaram durante séculos.
Dominio dos Anjos