«Chuva de rimas» - Azoriana e Cagarra (Parte IV)
A Cagarra assim me canta:
151
Desculpe o meu atraso
É que eu ando em correria
Surge um ou outro caso
E lá se passa a cantoria
152
Mas sempre que é possível
Aqui venho eu espreitar
Agora há que manter o nível
E não pense que lhe 'tou a "enganar"
153
Estou a ver que apresentou
Algo aqui que me "pertence"
Pois reparo que já entrou
Conterrânea minha, Mariense
154
P'rá novidade pronta fico
Muito mais neste lugar especial
Ajudará ela, a Cagarra dar nico
Nesta cantoria Regional?!
155
Ou se pelo contrário
A sua rima instantânea
Não virá a ser solidária
Com a da sua conterrânea?!
156
Para ela não ficar triste
Se me quiser identificar
Dê-me pistas de que existe
Que eu o mesmo posso dar
157
Bravo, Azoriana, bravo!
Por centena e meia de cantigas
Troca a rosa pelo cravo
E no fim ficam amigas.
7/12/2007
A Cagarra
Respondo prontamente:
158
Não sei se está certo
A sequência deste dia
O avião está perto
De voar p'ra Santa Maria?!
159
É que nesta euforia
Já me vejo fazendo malas
P'ra vos visitar um dia
Depois já não nos calas.
160
Acabei mesmo de falar
Com a outra Mariense
Já estive a convidar
P'ra ela ser "Terceirense"
161
Respondeu que não podia
Mas ficou mais curiosa
Em saber quem bem fazia
Versos em vez de prosa.
162
Deixo à sua consideração
Responder com suas pistas
Por mim reservo avião
Vou tentar não dar nas vistas.
7/12/2007
Azoriana
(Ver Parte I, II, III)