«Chuva de rimas» - Azoriana e Cagarra (Parte VIII)
207
Confusa fico e fiquei
Com as pistas que me deu
Agora então já não sei
O que é dela e o que é meu
208
Já me fez pensar
Numa pessoa mais
Gostam ambas de rimar
Mas de nada são iguais
209
Uma p'ra saúde trabalha
E a outra p'ros aviões
Qual delas me baralha
Nessas minhas indecisões?
210
Divertidas por natureza
Têm isso em comum
Faz parte da sua beleza
Fazer rir a qualquer um
211
O 'aparelho' passou-me ao lado
Mas há hipóteses a considerar
Julgo que está controlado
Ou um toque lhe quer dar?
212
Será ela uma boa actriz
Ou de uma piada bonita
Estamos a falar da **atriz
Ou então da S** *nita
213
Pela minha mãe irei saber
Se o ovo tem clara e gema
Meu nome irei esclarecer
Como "Garota de Ipanema".
12/12/2007
A Cagarra
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Isto está a fazer rir-me
Em casa que agora é cheia
Se você pudesse ouvir-me
Tirava o bicho da teia.
215
Para tal o telefone
O aparelho normal
Por via do microfone:
Boas Festas de Natal :)
216
Já sei o que é teu
Porque dela já eu sei
Pelo nome que me deu
A solução eu encontrei.
217
**ita eu não conheço
Nem nunca ouvi dela
A outra, sim, é que peço
Que se ponha à janela.
218
Haja saúde com fartura
E alegria pelo mundo
A **atriz é uma ternura
Faz rir-nos logo ao segundo.
219
Oh "Garota de Ipanema"
Rima com teu nome (?), lindo,
E também com a tal gema
Que me deixa aqui sorrindo.
220
E por este caminhar
Voltarás a Santa Maria
E eu aqui a adivinhar
O segredo da maresia.
221
Onda vai, onda vem
Neste mar de cantoria
Quadra sai, quadra se tem
Não tenha medo, sorria!
222
(José de Alencar escreveu
Uma história de amor
Sei de quem nunca a leu
Mas à pesquisa deu valor).
223
Os versos na minha mente
Voam com velocidade
É feliz certamente
Se rimar com Qualidade.
224
Cirando revelações
Sem surtir qualquer efeito
Espero as decisões
Nalgum momento perfeito.
12/12/2007
Azoriana
(Ver Parte I,II,III,IV,V,VI,VII)