«Chuva de rimas» - Azoriana e Cagarra (Parte IX)
225
Pelo o que posso constatar
Mantém a primeira intuição
Quem diria q'iria adivinhar
A "dona" de tal confusão
226
Afinal a ilha é pequena
No meio de tanta gente
Ser tão longe é pena
Senão'tava mais contente
227
Admirada ainda estou
Um telefonema não receber
Afirma que sabe quem sou
De voz não se faz aparecer
228
À minha mãe não desvendou
Brincadeira de outrora
Será que alguém já lhe contou
Ou espera por outra hora?!
229
Essa lenda quero continuar
P'ra partilhar desta alegria
Quando lá for vou me informar
Dos cantadores de Santa Maria
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Do nada nasceu
Por mera inspiração
Veja até onde cresceu
Essa nossa conjugação
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É algo de se louvar
Em tão poucos bens
Às duas vou desejar
Os sinceros Parabéns!
14/12/2007
A Cagarra
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Se for certa a teoria
Brevemente confirmarei
Não se acabe a cantoria
Se enigma desvendei.
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'Inda não tenho a certeza
Do que vai p'raqui armado
Em cima de outra mesa
Há um número anotado.
234
E se tal se confirmar
E eu receber resposta
Pudemos até marcar
A ligação bem disposta.
235
Não revelo à multidão
O número que já ditei
Queria ter a solução
Pois já tanto aguardei.
236
Agora já me chegou
A resposta que esperava
E tudo se confirmou
Daquilo que se cantava.
237
Duzentas e trinta e sete
Marca a quadra divinal
A rima bem promete
Falar antes do Natal.
238
Do "Céu" veio a emoção
Pela "actriz" veio até nós
E na cor do coração
Venha daí sua voz.
14/12/2007
Azoriana
(Ver Parte I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII)