Ecos do passeio por Angra do Heroísmo
Regressam à minha alma domingueira
Os ecos do passeio à beira-mar:
Belezas do céu solto a navegar,
Só, entre calhaus, pousa a cantadeira.
Faísca o meu olhar pela fronteira.
No alto, vejo plantas a sonhar,
Nos verdes que me fazem embalar
Toadas da minha vida inteira.
Na rubra simetria vi contente
A espiguilha - enfeite da visão,
Coroada com alva fidalguia.
Mas o que me deixou mais sorridente,
Foi o fundo do mar, na ocasião
Que o meu olhar mergulha em fantasia.
Rosa Silva (“Azoriana”)
Em http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=12199
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