Alma dum soneto
04.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")
A ti, que escreves com alma
O que nos fere a visão
De contentamento são
Bramindo a rica palma.
A ti, que lavras de calma
As valsas da solidão:
O encanto é teu condão,
Palavra tua viv’alma.
Meus elogios, presentes
Nos versos, qual afluentes,
De um mar que nos ondeia.
Mesmo a natureza morta
Um brilho ao verso aporta
E o soneto se ateia.
Rosa Silva (“Azoriana”)
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