E viva Luís Bretão!
Acabei de chegar a casa após uma tarde e noite divinais. Pela primeira vez, estive no Pezinho em Casa de Luís Bretão, em São Carlos, concelho de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores, que comemorava 10 anos nesta especialidade.
Num ambiente ilustre, num salão, digo, museu de cultura, num convívio diferente e especial com pessoas que há muito já conhecia através dos meios de comunicação social mas nunca tinha falado, nem eles comigo.
Hoje tudo foi diferente, desde o começo ao fim. Talvez a palavra "fim" não exista neste caso. É que tomei o gosto à cantoria ao vivo. Apenas uma quadra cantei, sem treino com o violão e/ou viola. Fui seguindo o instinto e no meio de vários cantadores terceirenses senti-me feliz e pronta para continuar a noite inteira, mas tal não foi possível devido ao adiantado da hora para a cantoria programada pela Comissão das Festas do Império de São Carlos.
O dia que meu filho fez 22 anos (25 de Setembro) fica marcado com mais esta efeméride: foi a primeira vez que, ao vivo, testei a força das cantigas a que chamamos Pezinho, uma moda regional que é tradicional.
Luís Bretão tinha a casa cheia, fez várias homenagens e presenteou os convidados com 5 sacos de lembranças.
Por tudo isto, só posso dizer: Foi Deus que me trouxe este anjo da terra, graças ao livro do Mestre das Cantorias (João Ângelo) e ao livro de Charrua e Turlu. Que Deus o ajude sempre e lhe retribua com saúde e felicidade, bem como à sua família.
É lindo ver, também, os sorrisos e os incentivos dos nossos cantadores ao desafio num cumprimento festivo.
Bem-haja a nossa Gente cantando alegremente!