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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1013)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")

Marca do dia: a minha alegria!

17.09.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

auniao_serreta2009.jpg

Graças à boa vontade de João Rocha, do Jornal "A União" (http://www.auniao.com), saíram as catorze sextilhas, com rima em terceto, na página nove, do nº 33.961, quinta-feira, 17 de Setembro de 2009, cuja publicação foi anterior à do blogue. Há acontecimentos que me fazem ficar feliz, este é um deles. Muito obrigada a João Rocha (http://www.auniao.com/noticias/index.php?col=61).

Termina assim, para mim, a festa deste ano. Hoje ainda há uma vacada no Pico da praça. Ontem foi a tourada à corda na estrada principal. A população amante da festa brava encheu o arraial, muros e janelas. O terceiro toiro, mesmo defronte de onde eu estava, fez cair algumas cancelas proporcionando um belo espectáculo, sem danos pessoais. Apenas alguns "ais" mais fortes se ouviram e até foi alcunhado de "novo toiro das mulheres" porque a sua galhadura quase atingia as que estavam na mira dele, sentadas no muro. Uma tourada de sucesso, diriam alguns. Adorei ver e assistir a estes bravos momentos. Captei imagens que ainda não conseguir publicar. Talvez mais tarde, caso tenha possibilidades.

Parabéns à mordomia cessante e faço votos que os próximos mordomos (dois rapazes e duas raparigas) tenham bom sucesso na festa profana. A religiosa está a cargo da comissão do Santuário de Nossa Senhora dos Milagres que, em conjunto, fazem com que a Serreta seja muito concorrida nestas semanas de Setembro.

Graças também ao amigo SAPO, detentor de tudo quanto vou criando e que merece um grande agradecimento, fiquem com a minha "OPunião" sobre a Festa da Senhora dos Milagres da:

Serreta 2009

Mais um ano que passei
E novamente acertei
O relógio da Saudade:
As horas foram seguidas
E as promessas cumpridas
P'la nossa Comunidade.

A Serreta atraiu
O povo que foi e viu
O seu ar de brilhantismo:
O empenho foi geral,
Dos Mordomos especial
Pela ordem e civismo.

Trouxeram do Continente,
Para animar nossa gente,
Umas toadas mexidas:
"Dakamusica" e "Magui",
"Manolo", outro que ouvi
Após três Marchas sortidas.

Nossas Marchas Populares
De alegria exemplares,
Tiveram um bom efeito:
"Olé, Burra Branca" e "Fado"
"Desfolhada" com agrado
E os músicos a preceito.

Reinou a cor da alegria
Na Serreta, freguesia
Da Mãe do nosso Divino;
Relembro então da estreia
Perante toda a assembleia
Do novo poético Hino.

Do velho a despedida
Que é sempre conseguida
Com palmas da multidão;
Agora tenho a certeza
Que os Hinos têm nobreza
E ficam no coração.

Outra vertente da Festa,
Ao atento, que lhe presta
Particular afeição:
Foi o Jardim de Maria
Que o Santo Templo urdia
De aromas da devoção.

São as cores da natureza
Padrões de real beleza
E a melhor prenda local:
Enfeitam também as almas
Que em silêncio dão palmas
À Rainha Universal.

No regaço da canção
A Tourada fez questão
De juntar um mar completo
De cores e esperança,
De amores em bonança
No Pico do nosso afecto.

Bodo de leite lembrou
O que para nós ficou
Passeando na memória:
"Matança" e apetrechos
Não se lhe põem os fechos...
São vitrinas da História!

Resta-me agradecer
A quem me deu o prazer
Da rima à minha maneira:
João Rocha, d'"A União"
Entendeu minha missão
Em cantar a Padroeira.

Deus seja sempre louvado
Com Sua Mãe a seu lado
Para nossa protecção:
A Serreta é beijada
Pelo sol da madrugada
E pelo novo refrão.

Viva Álamo Oliveira,
Antero Ávila, à sua beira,
Em harmonia suave:
A Senhora da Serreta
Dos Milagres, na etiqueta,
Sorriu à doce clave.

Ano de dois mil e nove,
De Setembro que comove
A zona Oeste da ilha,
E o corpo emigrante
Que na alma doravante
Connosco a Vida partilha.

Rosa Silva ("Azoriana")
2009/09/16

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