"Tribute to Monstro das Tapadas", de Paulo Almeida
Dedico-lhe uns versos feitos há segundos, em comentário:
A Terceira rejubila
Por quem a trata assim
E porque dela sou filha
Nutro um encanto sem fim.
64 é louvado
Pelo autor Liduino
Foi um toiro admirado
Que até teve um hino.
A saudade faz ferida
E retalha o coração
E fica pra toda a vida
Uma eterna paixão.
Paulo Almeida lusitano
Que vive longe da gente
Mas é um açoriano
Que está connosco em mente.
"My name is fair play"
Assim fica conhecido
Louvá-lo mais eu não sei
No livro não é esquecido.
Louvo também o autor
Que emoldura esse touro;
Ti Humberto bravo senhor
Que perdeu grande tesouro.
Aficionados da bravura
Do Brasão e da Bandeira,
Voltai com grande ternura
À vossa ilha Terceira.
Somos a ilha taurina
Com pastos ricos de gado
Com a cidade menina
Património de agrado.
Somos ilhéus da poesia
Na mão cheia de lirismo
Da saudade e fantasia
De Angra do Heroísmo.
E da Praia da Vitória
Concelho em evolução
Onde se iça a História
Na vela duma canção.
Ó querida ilha Terceira
Que rimas choro e sorte
Terra da Brianda Pereira
E dum toiro que foi forte.
Nós por cá vos esperamos
Quer por terra ou por mar,
Nossos braços levantamos
Para a todos abraçar.
Rosa Silva ("Azoriana")