Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1013)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")

Sabem uma coisa?!

07.04.11 | Rosa Silva ("Azoriana")

Eu bem que tento fugir às más notícias, aos solavancos da crise económica portuguesa (e por esse mundo fora), às catástrofes naturais que arrasam famílias e bens materiais e alastram tristezas em quem ouve, vê e lê a actualidade, tento fugir aos artigos da desolação, da miséria, da doença, e por aí fora... Mas dado o amontoado de letras tristes é impossível fugir do que quer que seja. Apenas vou remando na minha maré actual, isto é, no rescaldo de um sonho realizado... Se é que na actualidade se pode sonhar e fazer a nossa realidade.

Eu explico melhor

Para bem de ter o meu livro nas mãos enfiei-me na crise até me enterrar, mas valeu a pena porque tinha uma boa causa que rolava há anos. Por uma mãe que nos deu tudo (não me refiro à parte material mas moral e educacional) e viveu com a crise da doença tinha de me esforçar ao máximo por fazer-lhe a vontade antes que eu partisse também e não limasse os remorsos. E consegui. Consegui também porque me ajudaram e isso era necessário. Temos de viver em comunidade e, reciprocamente, com a ajuda da comunidade.

Concluindo

Isto para vos dizer e confirmar que a crise económica me preocupa, mesmo que tenha o ordenado mensal; o que está à minha volta me preocupa, mas sobretudo, preocupa-me Portugal. Onde está o nosso Portugal? Se Portugal não se levantar, nós que somos Portugal, também ficaremos de rastos e com a miséria a conviver portas para dentro e para fora...

Mais valia arrasar tudo e começarem de novo. Mas isso seria o mesmo que morrer vivos. Quem nos irá salvar?! Quem salvará os nossos filhos?!

Preocupo-me tanto com o futuro dos nossos filhos e penso que não estou sozinha nesse barco a rumar com o vento pela proa. Não percebo nada de remos mas penso que o vento pela frente dificulta a acção, certo?

Rosa Silva ("Azoriana")